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Em carta, Sandro Dota confessa ter assassinado cunhada

Motoboy deve voltar a ser julgado em setembro; primeiro júri foi cancelado após réu destituir defesa

Por Da Redação
14 ago 2013, 15h14

O motoboy Sandro Dota, de 42 anos, acusado de matar e estuprar a universitária Bianca Consoli, sua cunhada, em setembro de 2011, confessou o homicídio em carta escrita na Penitenciária 2 de Tremembé, no dia 2 de agosto.

O documento foi entregue à Justiça, segundo a nova defesa constituída pelo réu. De acordo com um dos seus advogados, Mauro Otávio Nacif, Dota decidiu espontaneamente mudar a versão de que não havia cometido o assassinato, mas ainda sustenta que não cometeu estupro.

Dota constituiu uma nova defesa depois de pedir o afastamento do seu advogado anterior no primeiro júri do caso, no dia 25 de julho. O julgamento foi cancelado porque o réu declarou que não estava confiante em relação ao seu defensor. O próximo júri será no dia 15 de setembro, no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Segundo os novos advogados, Dota alega que ainda não havia confessado o crime por causa de seu advogado anterior.

Sandro está preso desde dezembro de 2011. O Ministério Público afirma que ele matou a cunhada porque ela não quis ter relações sexuais com ele.

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Entre as principais provas contra o motoboy está o resultado de um teste de DNA que atestou que a pele encontrada embaixo das unhas de Bianca era de Sandro Dota. Também foram ouvidas testemunhas que afirmaram em depoimento que Sandro costumava assediar a cunhada, encontrada pela mãe já morta no chão. A causa seria asfixia provocada por uma sacola plástica.

Crime – Bianca, que tinha 19 anos e estudava finanças na Faculdade Anhanguera Educacional, em São Paulo, foi encontrada morta na noite de 13 de setembro de 2011, na casa onde vivia com os pais, no bairro de Parque São Rafael, Zona Leste de São Paulo. O corpo estava com um saco plástico na cabeça e sinais de estrangulamento.

A estudante Bianca Consoli
A estudante Bianca Consoli (VEJA)
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No momento do crime, os pais da jovem haviam saído. Quando voltaram, encontraram Bianca caída no chão. A casa estava revirada, mas nada havia sido roubado. Também não havia sinais de arrombamento.

Logo Sandro foi apontado como suspeito. Na época, ele era casado com a irmã de Bianca, Daiana Consoli. Ele se recusou a entregar amostras genéticas para testes, mas a polícia conseguiu apreender uma calça sua que estava suja de sangue.

A ex-mulher de Sandro inicialmente disse acreditar na inocência do marido, mas logo depois da prisão mudou de ideia e chamou o motoboy de “psicopata”. Ela se divorciou meses depois. Daiana está entre as testemunhas da acusação que devem depor no julgamento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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