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Elize Matsunaga vai a júri popular

Ela confessou ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga

Por Da Redação
16 ago 2013, 09h55

O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da cidade de São Paulo, decidiu que Elize Matsunaga, de 39 anos, irá a júri popular pela morte do marido, Marcos Kitano Matsunaga, e por ocultação de cadáver. Segundo a decisão do magistrado, há indícios de que Elize teria agiu por motivo torpe.

Para o juiz, Elize matou e esquartejou o marido para vingar-se de uma traição – evitando, assim, que uma amante lhe causasse prejuízos sociais e materiais. Além disso, o homicídio, ocorrido em maio de 2012, teria o objetivo de ficar com o valor do seguro de vida e a administração dos bens do casal. Ainda não foi marcada a data do júri.

Diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor de alimentos, Marcos Matsunaga, então com 42 anos, foi morto e esquartejado por Elize em 20 de maio do ano passado, na cobertura onde o casal morava, na capital paulista. Elize contou à polícia ter cortado o corpo do marido no quarto de hóspedes. A bacharel em Direito conheceu Matsunaga quando trabalhava como garota de programa. Ela alegou ciúme como motivo do crime, pois tinha descoberto que o marido a estava traindo com uma prostituta.

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Câmeras – Imagens do circuito interno de câmeras do prédio onde morava o casal foram fundamentais para desvendar o crime. A reconstituição das imagens mostra que Matsunaga chegou em casa, em 20 de maio, às 18h38, acompanhado pela babá e pela filha do casal, de 1 ano. Ele vestia uma camiseta marrom, mesma cor da peça que foi encontrada ao lado de seu corpo sete dias depois.

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Por volta de 19h30, o empresário aparece novamente no elevador, descendo para buscar uma pizza. É a última imagem dele com vida. Poucos minutos depois, a babá deixou o edifício e as câmeras mostram que sua substituta só chegaria às 5 horas do dia seguinte. Nesse intervalo, segundo os policiais, Elize atirou na cabeça do marido com uma pistola calibre 765 de propriedade dele e esquartejou o corpo.

Às 11h32 do dia 21, Elize aparece nas imagens descendo o elevador de serviço com três malas grandes. Entra no carro e só retorna doze horas depois, às 23h50, sem as malas. De acordo com o delegado Mauro Dias, que coordenou as investigações, Elize disse em interrogatório preliminar que estava com as malas porque pretendia viajar para o Paraná. Disse que voltou para casa no mesmo dia porque desistiu da viagem, mas não esclareceu por que retornou sem as malas. Também não deu mais detalhes sobre onde esteve nesse tempo que passou fora. Alguns dias depois, ela confessou o crime

(Com Estadão Conteúdo)

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