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Eduardo Cunha: fala que a Polícia Federal te escuta

Preso indócil e já notório pelas confusões que causa no cárcere, Eduardo Cunha sinaliza que pode negociar sua delação premiada com a Polícia Federal 

Por Ullisses Campbell
Atualizado em 31 dez 2016, 13h41 - Publicado em 31 dez 2016, 13h27

Preso há quase oitenta dias, o ex-depu­tado Eduardo Cunha se prepara para soltar a língua. Mas, a julgar por conversas recentes que teve com seus advogados, não está disposto a negociar sua delação com a Procuradoria-Ge­ral da República. Cunha estuda propor um acordo à Polícia Federal, como fez, por exemplo, a doleira Nelma Kodama. Até duas semanas atrás, essa opção estaria mais à mão.

Cunha passou sessenta dias na carceragem da PF em Curitiba, hóspede da cela central da galeria de número 5 e vizinho do doleiro Adir Assad e do ex-ministro petista Antonio Palocci, que dividem o mesmo cubículo. A pedido do juiz Sergio Moro, porém, foi transferido em 20 de dezembro para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Seguiu para lá a contragosto. Entre a determinação de Moro e a realização da transferência, os advogados do ex-depu­tado entraram com três recursos em instâncias superiores pedindo que seu cliente permanecesse na carceragem da PF. Entre os motivos alegados, listaram o fato de ser “vexatório” o processo de revista íntima por que passam as visitas dos presos. Os pedidos de Cunha não foram atendidos, e o ex-depu­tado se encontra agora sozinho na cela 605 do Complexo Médico-Penal (CMP). Sua mulher, Cláudia Cruz, visitou-o lá na antevéspera de Natal.

Cunha não é o que se pode chamar de um preso dócil. Na PF, quando debutou na cadeia, já havia se recusado a tirar as digitais. Dessa vez, durante o exame de corpo de delito que os presos fazem no Instituto Médico-Legal quando passam por trans­ferências, o ex-deputado resistiu à ordem de tirar a roupa para as fotos obrigatórias.

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