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Duas mulheres morrem em protesto em Goiás

Elas tentavam bloquear uma rodovia quando foram atropeladas por um carro; manifestantes queimaram o veículo

Por Leticia Cislinschi
24 jun 2013, 12h09

Duas mulheres morreram na manhã desta segunda-feira durante um protesto na BR – 251, em Cristalina, cidade de Goiás que fica na divisa com o Distrito Federal. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) elas foram atropeladas por um carro no momento em que tentavam bloquear a via colocando fogo em pneus. Quatrocentas pessoas participavam do protesto.

Segundo a PRF, o motorista fugiu do local com medo de ser linchado pelos manifestantes. O carro foi abandonado 14 quilômetros depois do trecho em que as mulheres foram atropeladas. O veículo foi localizado por alguns manifestantes, que o incendiaram.

Ainda segundo a PRF, o motorista telefonou para um dos postos da PRF e disse que vai se apresentar à polícia.

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Por volta das 12h, o protesto continuava na rodovia. Os manifestantes bloqueiam os dois lados da via. Eles pedem melhorias no sistema de iluminação, segurança e infraestrutura, além da liberação de alguns lotes de terra na região.

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Outros casos – Outros dois casos de mortes foram registrados durante a onda protestos pelo país nas últimas duas semanas. Em Ribeirão Preto, o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu após ser atropelado pelo empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, de 37 anos, durante um protesto na região na quinta-feira. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostram o instante em que Azevedo fura o bloqueio montado por manifestantes na Avenida João Fiúza. Com o carro cercado, ele acelera duas vezes e atinge treze pessoas. Quatro delas ficaram feridas e, até a tarde desta sexta-feira, duas permaneciam internadas.

Em Belém do Pará, a gari Cleonice Vieira de Moraes, de 54 anos, morreu após o protesto que aconteceu no Centro da cidade. Ela teria passado mal após inalar gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante o confronto com manifestantes. Segundo nota divulgada pela prefeitura de Belém, Cleonice era hipertensa e sofreu quatro paradas cardíacas. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu.

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