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Dois são presos durante greve de motoristas em Osasco

A paralisação começou na manhã desta quinta-feira, atingindo cerca de 1,3 milhão de usuários em oito municípios da Grande São Paulo

Por Da Redação
24 Maio 2012, 10h31

Duas pessoas foram presas em flagrante na manhã desta quinta-feira, em Osasco, na Grande São Paulo, durante a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus do município, iniciada nesta manhã. Segundo o Sindicato dos Condutores de Osasco e Região (Sincovero), os dois portavam chaves de ignição de alguns ônibus e estavam impedindo que os coletivos da Viação Osasco, no bairro Jardim Novo Osasco, circulassem.

A greve começou na manhã desta quinta, atingindo cerca de 1,3 milhão de usuários em Osasco e em sete municípios vizinhos, na região da Grande São Paulo. Segundo o sindicato, apenas funcionários da Viação Urubupunga trabalhavam normalmente nas linhas que atendem principalmente as regiões de Osasco e Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. Cerca de mil ônibus da frota estavam circulando, segundo o sindicato.

Já a Viação Danúbio Azul, que atende as regiões de Embu, Taboão da Serra e Cotia, estava totalmente parada. A Viação Del Rei, que tem linhas circulando por Carapicuíba, operava parcialmente.

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 15% de aumento salarial, vale-refeição de 18 reais, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 1 200 reais e o fim da uma hora de almoço, exigida pelo Ministério Público do Trabalho, e que foi colocada em prática pelas empresas.

Audiência – Uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro da capital paulista, está marcada para as 14 horas desta quinta-feira entre motoristas e cobradores e os donos das empresas, quando novas propostas de ambos os lados serão colocadas à mesa na tentativa de se encerrar a paralisação.

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São Paulo – Nesta quarta-feira, a capital paulista também sofreu com uma paralisação de funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No metrô, funcionaram integralmente apenas as linhas 5-Lilás e 4-Amarela. As linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, além das 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana), operaram parcialmente. A paralisação, iniciada a meia-noite, terminou no fim da tarde.

A greve em São Paulo causou dezenas de quilômetros de congestionamento. O rodízio de veículos com placas de final 5 e 6 foi suspenso. Já a SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), ampliando o número de ônibus entre as estações afetadas. Os pontos, porém, ficaram lotados.

O congestionamento foi aumentando ao longo da manhã. Às 7h50, já havia 150 quilômetros de lentidão nas vias monitoradas pela CET. Às 9 horas, o congestionamento era de 210 quilômetros – 105 quilômetros só na Zona Sul. Menos de meia hora depois, subiu para 221 quilômetros – 108 só na Zona Sul. Os índices bateram, logo cedo, o recorde de congestionamento registrado pela CET este ano no período da manhã, que foi de 168 quilômetros de lentidão em 27 de abril. Às 9h42, o congestionamento chegou a 229 quilômetros, batendo o recorde do ano em qualquer período, que era de 222 quilômetros. Às 10 horas desta quarta-feira, a lentidão chegou a 249 quilômetros.

(Com Agência Estado)

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