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Dois estudantes saem algemados de escola ocupada no Tocantins

Ministério Público havia solicitado a desocupação do Centro de Ensino Médio Dona Filomena, invadido por cerca de 20 estudantes

Por Da redação
Atualizado em 27 out 2016, 22h05 - Publicado em 27 out 2016, 21h41

Dois alunos tiveram de sair algemados de uma escola ocupada em Miracema do Tocantins, nesta quinta-feira. O promotor de Justiça Vilmar Ferreira Leite, da Comarca de Miracema, havia solicitado a desocupação do Centro de Ensino Médio Dona Filomena, invadido na quarta-feira por cerca de 20 estudantes. Os alunos – parte deles da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – ocuparam o colégio em protesto contra a PEC 241, que congela gastos públicos na área da Educação, e contra a Medida Provisória que prevê uma reforma no ensino médio em todo o País.

O próprio promotor, da área da Infância e Juventude, acompanhou os policiais e dialogou com os alunos, para que saíssem da escola. Diante da resistência de dois deles, ambos tiveram de ser algemados. Em nota, o Ministério Público Estadual (MPE-TO) informou que a medida foi tomada para garantir a integridade física dos dois.

Ainda por meio de nota, o MPE disse que a decisão de Leite se baseou na informação de que pessoas da UFT e com coletes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) comandavam a ocupação e mantinham alguns servidores do colégio “em situação de cárcere privado”, além do fato de a diretora ter informado que havia sofrido ameaças de morte.

Após a desocupação, os estudantes foram levados para a delegacia da cidade e, à tarde, soltos, por ordem da Justiça.

Paraná

Segundo o portal UOL, a Justiça Estadual do Paraná determinou nesta quinta-feira a reintegração de posse de 24 colégios ocupados no estado. O Colégio Estadual do Paraná, maior e mais tradicional colégio público paranaense, está entre as unidades a serem desocupadas pelos estudantes contrários à PEC 241 e à Medida Provisória, que reforma o Ensino Médio no país.

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De acordo com o portal, quatro das escolas atingidas pela decisão da juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública, Patricia de Almeida Gomes Bergonse, já haviam sido desocupadas. A magistrada atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral do Estado, que afirmou no documento que as ocupações são feitas “ilicitamente por parte de alunos de diversas idades”.

Na segunda-feira o estudante Lucas Eduardo Araújo Lopes, de 16 anos, foi morto no Colégio Estadual Santa Felicidade, em Curitiba, que estava ocupado. As polícias Civil e Militar prenderam um adolescente de 17 anos que confessou ter matado o jovem durante uma briga. Os dois eram amigos e teriam usado uma droga sintética conhecida como “balinha”.

(com Estadão Conteúdo)

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