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Dilma vai recuperar popularidade e concluir mandato, prevê Temer, em entrevista ao ‘WSJ’

Na quinta-feira, vice disse achar difícil que ela resista no cargo com a popularidade tão baixa

Por Da Redação
4 set 2015, 22h52

Em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse estar certo de que a presidente Dilma Rousseff cumprirá seu mandato “até o fim, até 2018” e que sua popularidade subirá até meados de 2016. Na quinta-feira, ele disse achar difícil que ela resista mais três anos e meio com a popularidade tão baixa. “Se continuar assim, com 7%, 8% de popularidade, de fato fica difícil”, disse a empresários, em palestra promovida por Rosangela Lyra, do movimento Acorda Brasil, de oposição a Dilma, asseverando que não move “uma palha” para tomar o lugar da petista.

Na entrevista ao jornal americano, feita por telefone, o peemedebista afirmou que não haverá qualquer tipo de distúrbio institucional e manifestou confiança no ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cuja permanência foi posta em xeque ao longo da semana. De acordo com o WSJ, Temer disse acreditar que Levy também ficará até o fim do governo, mas ressalvou: Dilma tem de ficar no cargo, mas ministros podem escolher sair antes. O governo fez um esforço concentrado na quinta-feira para demonstrar que Levy ainda está na condução da economia brasileira.

PMDB – Ao longo da sexta-feira, peemedebistas avaliaram que o vice escorregou ao dizer que Dilma dificilmente resistiria no cargo sem apoio popular. A cúpula do partido acredita que Temer disse o que realmente pensa sobre o cenário político, mas entende que ele não deveria nem sequer ter aceitado o convite de um movimento que defende o impeachment da petista.

Governo – Dentro do governo, a ordem foi minimizar as declarações de Temer sobre a falta de apoio a Dilma, tratando-as como se tivessem sido tiradas de contexto. Na comitiva que acompanha a presidente em viagem à Paraíba, a avaliação foi de que o vice não falou nada de irreal e realmente é complicado governar com uma popularidade abaixo de 10%, mas por isso é preciso continuar tocando uma agenda positiva para reverter essa situação.

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Oposição – Para a oposição, a fala de Temer foi vista como uma sinalização de que o peemedebista se distanciou definitivamente do Palácio do Planalto. “É um sintoma de que a relação não está tão tranquila como deveria ser. Acho que revela um certo nervosismo, uma certa impaciência do vice em relação à situação do país”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

(Com Reuters e Estadão)

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