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Dilma: “Não tem crise com o ministro do Trabalho”

Presidente não quis responder à declaração de amor que Carlos Lupi fez durante o depoimento na Câmara dos Deputados

Por Luciana Marques
10 nov 2011, 13h07

A presidente Dilma Rousseff tentou minimizar nesta quinta-feira o escândalo que assola o Ministério do Trabalho desde que VEJA revelou um esquema de pagamento de propina em troca de convênios com organizações não-governamentais (ONGs). “Não tem crise com o ministro do Trabalho”, afirmou a presidente depois da cerimônia de ampliação do Supersimples, no Palácio do Planalto. “Um líder gaúcho disse o seguinte: ‘o passado, passou'”. Essa foi a primeira vez que a presidente falou publicamente sobre o assunto.

Dilma não quis comentar as declarações do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em depoimento na Câmara dos Deputados. Depois de receber uma bronca da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por fazer comentários inusitados e constrangedores, Lupi tentou amenizar a crise com o Planalto. “Presidente Dilma, me desculpe, eu te amo”, declarou, surpreendendo os deputados presentes na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Dilma preferiu não responder à declaração de amor. “Vocês acreditam mesmo que eu vou responder nessa altura do campeonato?”, questionou aos jornalistas. “Me desculpa”.

Crise financeira – A presidente disse estar otimista com o crescimento do Brasil em 2012. Para ela, o Produto Interno Bruto (PIB) do país será menos afetado com a atual crise financeira internacional do que com a que ocorreu entre 2008 e 2009. “Apesar de todas as medidas que tomamos, conseguimos diminuir a queda do PIB que ia ser muito intensa e chegou a menos 0,9”, observou, ao comentar a crise de 2008. “Agora, nós conseguiremos manter nosso patamar e, no ano que vem, haverá um aumento maior”.

A presidente deu uma declaração infeliz ao dizer que não poderia prever o valor do PIB para 2012. “Não vou dizer para vocês e travar uma taxa aqui, porque se der qualquer diferença eu vou começar a dar explicação para o porteiro”.

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DRU – A presidente cobrou a aprovação da proposta que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2015. O segundo turno da votação na Câmara dos Deputados foi adiado nesta quarta-feira, após impasse. “Aprovar a DRU é uma condição para manter a nossa robustez fiscal, não é dar ao governo liberdade de gasto”, argumentou. “É dar ao governo margem de manobra diante de uma crise internacional que se avizinha”. Dilma afirmou que a medida foi aprovada nos governos de Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e seria “estranhíssimo” o Congresso Nacional não aprová-la neste momento.

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