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Dilma defende conteúdo nacional e menor Custo Brasil

Por Da Redação
12 jun 2012, 13h49

Por João Domingos

Belo Horizonte – A presidente Dilma Rousseff fez nesta terça-feira em Belo Horizonte uma defesa ampla do conteúdo nacional como forma de fortalecimento da economia brasileira. Falou sobre a importância de haver conteúdo nacional, por exemplo, na construção de plataformas de petróleo. Mas citou também outros projetos e produtos, como a fabricação de celulares. O discurso fez parte da cerimônia de assinatura do termo de compromisso para elaboração do projeto executivo das obras de reformulação e modernização do anel rodoviário de Belo Horizonte, em evento realizado no Palácio da Liberdade.

Em relação a formas de proteger o Brasil da crise internacional, a presidente reforçou que o governo continuará realizando investimentos, para assim impulsionar a economia interna. Disse, ainda, que sempre procurará parceiros entre os governos estaduais e prefeituras para a realização de novos projetos. Destacou que diferenças políticas não impedirão que essas iniciativas avancem e lembrou que o projeto do anel viário firmado nesta terça-feira envolve parceria com o governo de Antonio Anastasia, do PSDB. Lembrou que Anastasia é da oposição, que pensa politicamente diferente dela, mas que é parceiro nesse novo investimento, que também é uma forma de enfrentar a crise.

Dilma deu destaque também ao “Minha Casa, Minha Vida” e disse não aceitar que os valores aplicados nesse programa sejam taxados como custeio, argumentando que são recursos de investimento. Segundo a presidente, “não é bolha, é investimento, porque é dinheiro que entra direto na construção”. Dilma defendeu auxílio do governo às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil nesse programa. Segundo ela, o Brasil ainda não é um país de classe média e temos ainda muitas pessoas pobres.

A presidente previu que crise na Europa continuará e disse que a ajuda recentemente dada à Espanha é insuficiente, com cem bilhões de euros. Disse que no ano passado foi realizada a injeção de 1 trilhão de euros e que isso não resolveu a crise europeia. “O Brasil soube fazer isso”, defendeu a presidente. Dilma afirmou que o mercado interno continuará sendo bastante importante para conter os impactos da crise internacional. A presidente disse que os brasileiros permanecerão comprando e que esse consumo interno manterá o Brasil forte.

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Custo Brasil

Dilma ainda manifestou compromisso na redução do “Custo Brasil” e defendeu um “combate sem tréguas aos juros e impostos altos”. Segundo ela, sempre que for tecnicamente possível, o governo trabalhará para reduzir o Custo Brasil, com foco sobre três pontos: impostos altos, juros altos e câmbio.

Há mais um compromisso na agenda presidencial em Belo Horizonte, com visita ao Hospital Sofia Feldman ainda na tarde desta terça-feira. Às 16h, Dilma deverá partir da capital mineira rumo a Brasília.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as obras de adequação dos 27 quilômetros do anel rodoviário de Belo Horizonte, em projeto oficializado nesta terça-feira, serão realizadas nas rodovias BR-262 e BR-040. Pistas marginais serão criadas ou ampliadas, assim como passagens superiores e inferiores e viadutos rodoviários. O acordo firmado com o governo de Minas Gerais prevê o repasse de R$ 17,3 milhões de recursos federais para a elaboração do projeto executivo da obra, que integra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

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