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Dez mil litros de sangue bovino mancham Rio Vermelho em Goiás

Um caminhão com a carga tombou próximo à cidade de Goiás (GO); análises sugerem que o produto não representa risco à população e ao meio ambiente

Por Da redação
27 fev 2018, 15h42

Um caminhão carregando 10.000 litros de sangue bovino tombou, na sexta-feira, a cinco quilômetros da cidade de Goiás (GO), antiga capital do estado, derramando o produto no Rio Vermelho e causando uma enorme mancha de sangue. A prefeitura da cidade informou que o produto já havia saído do município nesta terça-feira e seguia a uma velocidade de um quilômetro por hora em direção ao Rio Araguaia, onde deve chegar amanhã.

A Prefeitura de Goiás afirmou, também, que a carga havia sido vendida pelo frigorífico JBS na cidade de Mozarlândia a uma fábrica de ração em São Luís de Montes Belos – esta última responsável pelo transporte do produto. Disse, ainda, que os resultados de uma análise das amostras de água confirmaram que o sangue não apresentava conservantes tóxicos e, portanto, não representava risco à população. O rio já está liberado para uso dos moradores.

A prefeitura afirma que a empresa responsável pelo saneamento no estado, a Saneago, faz monitoramento constante das águas da região. O Rio Vermelho não é a principal fonte de abastecimento do município, mas as autoridades estavam preocupadas por causa das populações ribeirinhas e animais que habitam aquela região. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) está conduzindo uma investigação sobre o caso para averiguar outros possíveis danos ambientais decorrentes do acidente.

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Uma imagem do rio manchado de sangue em frente à casa onde morou a poetisa Cora Coralina, e onde hoje funciona um museu em homenagem à artista, circulou pelas redes sociais.

Procurada pela reportagem, a JBS informa que “não é responsável pela carga citada. A Companhia reitera que todas as suas vendas são feitas de acordo com os critérios legais, o que inclui também a emissão de nota fiscal”.

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