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Desmatamento da Amazônia sobe mais de 100% em novembro, diz Inpe

É o maior nível para o mês desde o início dos registros em 2015

Por Reuters 13 dez 2019, 20h56

O desmatamento da Amazônia brasileira saltou para o maior nível para o mês de novembro desde o início dos registros em 2015, de acordo com dados preliminares divulgados nesta sexta-feira, 13, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A destruição da maior floresta tropical do mundo totalizou 563 quilômetros quadrados em novembro, 103% a mais do que no mesmo mês do ano passado, de acordo com o Inpe.

O dado coloca o desmatamento total para o período de janeiro a novembro em 8.934 quilômetros quadrados, 83% maior do que no mesmo período de 2018 e uma área quase do tamanho de Porto Rico.

Os dados foram coletados por meio do sistema Deter, que publica alertas de desmatamento na floresta.

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Os números do Deter não são considerados dados oficiais de desmatamento. As informações oficiais são do sistema Prodes, também gerenciado pelo Inpe.

Os dados do Prodes entre agosto de 2018 e julho deste ano, divulgados no mês passado, mostraram que o desmatamento cresceu neste ano para o maior patamar em uma década, subindo 30% na comparação para o período entre agosto de 2017 a julho de 2018, para 9.762 quilômetros quadrados.

O desmatamento geralmente desacelera entre novembro e dezembro, durante o período de chuvas na Amazônia. A alta para o mês passado é incomum.

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Pesquisadores e ambientalistas responsabilizam o presidente Jair Bolsonaro por incentivar fazendeiros e madeireiros com seu discurso de que a Amazônia tem de ser desenvolvida e por enfraquecer os mecanismos de fiscalização ambiental.

Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disseram que governos anteriores desempenharam um papel na alta do desmatamento, e afirmaram que o corte de verbas em órgãos como o Ibama começaram antes do atual governo tomar posse em janeiro deste ano.

O Ministério do Meio Ambiente não comentou imediatamente os dados do Deter para novembro.

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