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Deputado Marcelo Freixo denuncia plano de atentado contra ele e Beltrame

Informação veio do Disque-Denúncia. Ex-presidente da CPI das Milícias e secretário de Segurança Pública estão na mira de grupo paramilitar

Por Rafael Lemos
26 out 2011, 11h35

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) foi informado na noite de terça-feira que uma milícia de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, planeja um atentado contra ele e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. A ação, que aconteceria ainda esta semana, veio à tona através do Disque-Denúncia. Só no mês de outubro, esta já é a sexta ameaça a Freixo, que presidiu a CPI das Milícias e é pré-candidato à prefeitura do Rio.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança diz desconhecer a denúncia, mas não nega sua existência. Essa postura provoca indignação no deputado, que teme ter o mesmo destino da juíza Patrícia Acioli (assassinada em 11 de agosto). “Se desconhecem, é porque não estão tomando providência. Nessas horas, penso quantas ameaças a juíza recebeu antes de acontecer o que aconteceu. E eles não fizeram nada. É inadimissível. Temos uma máfia instalada planejando atentados. Estão esperando o quê?”, reclama Freixo, que chegou a cancelar compromissos após a denúncia.

Freixo alerta para o perigo da inércia da Secretaria de Segurança diante das constantes denúncias de ameaça contra sua vida. “Sempre que recebo uma denúncia, todos os órgãos de segurança recebem também. Nunca ninguém me procurou. Nunca me chamaram para uma reunião. Nunca é tomada qualquer providência. É disso que venho me queixando. Algumas denúncias são bem detalhadas e mereceriam sim uma ação da polícia”, queixa-se o deputado.

As ameaças de morte tornaram-se rotina para Freixo a partir de 2007, quando presidiu a CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Na época, 226 pessoas foram indiciadas, entre políticos, bombeiros e policiais civis e militares. Depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli, as denúncias ganharam uma nova dimensão para Freixo.

No último mês, um documento reservado da Polícia Militar revelava um plano para matar Freixo, que estaria sendo elabaorado pelo ex-cabo da PM Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, que fugiu do BEP (Batalhão Especial Prisional) em setembro.

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