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Depois da folia, bloco dos assaltados lota delegacias do Rio

Criminosos se infiltram na multidão para furtar carteiras, celulares e dinheiro. Bandidos cortam bolsos de foliões distraídos para furtar

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
4 mar 2014, 08h15

Os mais de 400 blocos que animaram turistas e cariocas pelas ruas da cidade, neste fim de semana, lotaram não só as ruas da cidade, mas as delegacias por onde passaram. Na Lapa, bairro boêmio por onde desfilaram dezenas de blocos, foliões fizeram fila na porta da 5º DP (Gomes Freire) para registrar furtos de carteiras, celulares, cartões e dinheiro.

Segundo um policial ouvido pelo site de VEJA, a delegacia recebeu 315 vítimas entre sábado e segunda-feira à tarde – a maioria dos registros foi de pessoas furtadas enquanto pulavam carnaval. Só no dia 1º, quando o tradicional Cordão da Bola Preta reuniu 1,3 milhão de pessoas na região central da cidade, foram feitos 201 registros de ocorrências na 5ª DP (Gomes Freire). Por volta das 13h, cerca de 50 pessoas esperavam atendimento. Alguns jovens mostravam as bermudas com os bolsos cortados por criminosos durante o desfile do Cordão da Bola Preta.

O problema não se limitou ao Centro. Na Zona Sul, o número de ocorrências também foi grande. De acordo com a delegada Soraia Vaz Sant’ana, da 12ª DP (Copacabana) – uma das duas delegacias do bairro – só no domingo foram cerca de 60 registros de vítimas de furtos nos blocos.

“Os bandidos se misturam aos foliões e esperam por uma oportunidade para praticar o furto. Homens com telefones e carteiras nos bolsos de trás são vítimas fáceis. O ideal é deixar o celular mais caro em casa e usar um mais barato, que chame pouca atenção. Isso reduz o risco”, recomenda a delegada.

De acordo com Soraia, quanto menos acostumado aos blocos, mais exposto está o turista. “Eles são mais vulneráveis porque não estão acostumados com os blocos, muitas vezes sequer imaginam que reúnem tanta gente”, explica. “Infelizmente, a pessoa bebe um pouco e fica mais despreocupada. Dá mais chance aos ladrões”, diz.

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A reportagem do site de VEJA telefonou nesta segunda-feira para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), mas segundo a atendente todos os policiais estavam ocupados atendendo vítimas de crimes. A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que não divulgaria o balanço dos crimes.

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