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Demolido na Lapa esqueleto de hospital

Por Da Redação
23 jun 2012, 09h45

Por Juliana Deodoro

São Paulo – O esqueleto do antigo Hospital Itatiaia, que por 15 anos resistiu na Rua Duarte da Costa, na City Lapa, zona oeste, foi finalmente demolido. O empreendimento estava embargado pela Prefeitura desde 1997. A Amil Participações concluiu a demolição do edifício no mês passado. Segundo corretoras que anunciam no local, a empresa está pedindo R$ 7 milhões pelo terreno de aproximadamente 2 mil metros quadrados de área.

“É uma vitória da legalidade”, comemora a presidente da Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Maria Laura Fogaça Zei. Ela conta que a construção estava abandonada havia três anos, atraía ratos e era um incômodo para os moradores.

Maria Laura, que também é arquiteta especialista em Gestão Ambiental, diz que a decisão da Amil pela demolição foi a mais acertada. “A empresa percebeu que nós não largaríamos a causa (da demolição) e optou pela melhor solução. Não somos contra o serviço do hospital. Sabemos que a saúde é uma questão importante, mas era um edifício totalmente irregular.”

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A briga entre os donos do hospital e moradores do bairro é antiga. Na década de 1950, a clínica particular São João Batista foi aberta em uma casa da rua. Os anos foram passando e, em 1961, como conta o advogado da Assampalba, Eduardo Monteiro Filho, a clínica conseguiu um Habite-se. “Todas as ampliações seguintes foram feitas com esse alvará da década de 1960. A última grande ampliação foi em 1997, quando a associação entrou com uma ação contra o hospital”, conta Monteiro Filho.

Naquele ano, os administradores tentaram aprovar projeto que previa a modernização da estrutura, a instalação de elevadores e a construção de escadas de incêndio. Como a City Lapa era protegida pela lei de zoneamento, a obra foi embargada e assim permaneceu até o mês passado. Por quase dez anos, o hospital continuou funcionando precariamente, até ser fechado em 2009 e ser colocado à venda. O bairro foi tombado pelo patrimônio municipal no mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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