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Delegada: ‘Tive medo de me envolver também no acidente’

Responsável pela investigação do mega-acidente, Kátia Martins, vai priorizar investigação sobre as causas da morte de caminhoneiro

Por Marina Pinhoni
16 set 2011, 19h25

“Vamos apurar com profundidade se houve imprudência, imperícia ou negligência”

Quando a delegada Kátia Regina Martins foi chamada para atender a ocorrência de um engavetamento na Rodovia dos Imigrantes, às 16 horas de quinta-feira, as notícias sobre o caso já estavam por todos os lados e foi com medo que ela seguiu para o local do acidente. “Ainda havia muita neblina. Pedi ao investigador que me acompanhava que dirigisse com atenção. Tive medo de me envolver também no acidente”, contou a delegada ao site de VEJA. “Quando cheguei e vi aquela cena achei que, no mínimo, vinte pessoas tinham morrido.”

Leia a cobertura completa sobre o mega-acidente na Imigrantes

Kátia, da 4ª Delegacia de Polícia de São Bernardo do Campo, na região do ABC, é a delegada responsável pela investigação de um dos maiores acidentes da história das rodovias paulistas, que envolveu cerca de 300 veículos segundo estimativa da Polícia Rodoviária Estadual. Por enquanto, no boletim de ocorrência do caso constam 64 veículos, 65 pessoas, 8 lesões corporais e 1 morte, do caminhoneiro Luiz Carlos Prestes. Descobrir o que causou a morte de Prestes será a prioridade da investigação, informou a delegada.

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Nesta primeira fase de investigação, a principal tarefa da equipe tem sido reunir na delegacia todos os registros sobre o acidente. Há boletins de ocorrência sobre o caso sendo registrados em delegacias de cidades do ABC Paulista e da Baixada Santista. Além disso, dos 300 envolvidos no acidente, pelo menos uma centena teve avarias leves no carro e seguiu dirigindo após a batida, sem registrar queixa. “As informações ainda estão desencontradas”, disse. “Não há previsão da data de coleta dos depoimentos das vítimas e testemunhas.”

A delegada já pediu para a concessionária Ecovias as imagens das câmeras de vigilância da pista. Ela admite que pode haver dificuldade para usar as imagens na investigação, por causa da forte neblina na região no momento do engavetamento e da baixa visibilidade. “Com certeza a neblina contribuiu para a gravidade do acidente, mas não dá para afirma que foi a única causa. Vamos apurar com profundidade se houve imprudência, imperícia ou negligência”, disse Kátia.

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