Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Defesa de Monique pede novo depoimento à polícia: ‘Tem tanto a esclarecer’

Mãe do menino Henry foi presa junto com o namorado, o vereador Jairinho, que é acusado pela polícia de matar a criança de 4 anos

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Sofia Cerqueira Atualizado em 17 abr 2021, 18h12 - Publicado em 17 abr 2021, 18h02

A nova equipe de advogados que defende Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, fez um apelo neste sábado, dia 17, para que ela preste outro depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, que a investiga por envolvimento na morte do filho de 4 anos. Em 8 de março, o garoto chegou morto ao hospital com graves lesões internas e coberto de hematomas. Um mês depois, a polícia pediu a  prendeu preventiva do casal Monique e o vereador doutor Jairinho (Solidariedade) pela suspeita de homicídio duplamente qualificado da criança.

“Dentro do objetivo de atuar com a verdade, a defesa da sra. Monique Medeiros insiste na necessidade da sua nova audição pelo senhor Delegado de Polícia que preside o Inquérito e faz um público apelo, para a referida Autoridade Policial, neste sentido. Se várias pessoas foram ouvidas novamente, não tem sentido deixar de ouvir Monique. Logo ela que tanto tem a esclarecer”, diz texto assinado pelos advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Assad.

No primeiro depoimento que prestou à polícia, Monique disse que, no meio da madrugada, encontrou o menino Henry caído no chão e acordou Jairinho para que o levassem rapidamente ao hospital. No trajeto, ela teria feito uma respiração boca a boca na criança por recomendação do vereador, de acordo com o seu relato.  Ao ser indagada sobre o laudo com a causa da morte – hemorragia interna e uma laceração no fígado causada por ação contundente -, ela deu a entender que a criança poderia ter sofrido um acidente no quarto.

Agora, conforme a nota da defesa, Monique parece estar disposta a contar outra versão da história. “Há repetição de um comportamento padrão de violência contra mulheres e crianças. Neste lamentável caso, a diferença foi a morte da criança”, escreveram os advogados.

Continua após a publicidade

Desde o início do caso, Monique e Jairinho vinham sendo defendidos pela mesma equipe de advogados, o que mudou na última segunda-feira, dia 12.

Com base na recuperação de mensagens apagadas de celulares, laudos periciais e o depoimento de dezoito testemunhas, a polícia chegou à conclusão que Jairinho matou a criança e que Monique sabia da rotina de agressões à qual o filho era submetido diariamente. Segundo a polícia, o casal ainda teria tentado atrapalhar as investigações.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.