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Dalai Lama defende laicismo para estimular os valores humanos

Por Da Redação
17 set 2011, 16h49

O líder espiritual dos tibetanos, Dalai Lama, defendeu neste sábado a unidade entre os seres humanos, apesar das diferenças, e argumentou a favor do laicismo como forma de cultivar os valores morais, em conferência realizada em São Paulo. “Laicismo não significa falta de respeito às religiões, mas respeito a todas as religiões, incluindo os não crentes”, afirmou a milhares de pessoas de diversos locais do país que participaram da conferência no sambódromo do Anhembi.

Tenzin Gyatso, o XIV Dalai Lama, afirmou que a experiência comum entre indivíduos, o bom senso e o progresso tecnológico permitem a promoção dos princípios humanos. “A ética laica é necessária para a humanidade”, disse o líder espiritual, que foi recebido com um caloroso aplauso e defendeu valores através do ensino. “O único caminho é a educação, desde a creche até a universidade”.

O Prêmio Nobel da Paz de 1989 criticou o uso da violência, que classificou como um “método não realista”, por não ser efetivo na resolução de conflitos. Ele defendeu um processo de “desarmamento interno” da raiva e a avareza, entre outros aspectos, com o objetivo de alcançar o “desarmamento externo”.

Dalai Lama comparou a democracia da Índia, país que o acolheu após o fracasso da insurreição tibetana de 1959, com a falta de liberdades da China. “A democracia está bem estabelecida na Índia, há completa liberdade de imprensa ao contrário da China”, disse.

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De acordo com cálculos da Polícia Federal, cerca de 3000 pessoas participaram da conferência, entre elas o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que foi recebido com assobios de protesto pelos cidadãos. Com as atividades deste sábado, Dalai Lama pôs fim a sua quarta viagem ao Brasil, que fez parte de um roteiro de visitas a outros países da América Latina.

Ente ano, Tenzin Gyatso entregou o poder político do Governo tibetano no exílio a Lobsang Sangay, um jurista que estudou em Harvard e que assumiu o compromisso de continuar procurando uma maior autonomia do Tibete dentro da China.

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