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Crimes chocantes: assassinatos passionais e em família

Por Da Redação
8 jan 2009, 18h55

Terminaram na quinta-feira os depoimentos de testemunhas do mais longo caso de cárcere privado de São Paulo, que resultou na morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos. Desesperado com o término do relacionamento de mais de dois anos que mantinha com a garota, o ex-namorado, Lindemberg Fernandes Alves, 22 anos, decidiu invadir o apartamento dela, no ABC paulista. Depois de mais de 100 horas agonizantes sob a mira da arma de Lindemberg, o seqüestro de Eloá teve um desfecho trágico: ela foi baleada na cabeça e na virilha, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 18 de outubro de 2008. Segundo pessoas próximas a Eloá, Lindemberg era ciumento. O caso provocou comoção nacional.

Na década de 1990, um outro caso de ciúme doentio e possessão que chocou os brasileiros foi o assassinato da atriz Daniela Perez. O homicídio cometido pelo também ator Guilherme de Pádua, com a cumplicidade de sua mulher, Paula Thomaz, foi capa de VEJA no dia 13 de janeiro de 1993. “Conforme sua própria confissão, armado de uma tesoura, Guilherme acertou doze estocadas no peito da atriz. Oito atingiram o coração, uma delas com 10 centímetros de profundidade”, dizia a reportagem. De acordo com VEJA, dez dias antes do crime, cada um fez uma tatuagem em suas partes íntimas para firmar um pacto de fidelidade.

No ano seguinte, na edição de 3 de agosto de 1994, VEJA registrou a fúria de Maria Lúcia do Amaral que, para se vingar de uma traição, jogou água fervente sob o pênis do marido, Juarez Rodrigues Pereira, enquanto ele dormia. “A mulher foi para a cozinha, ferveu 5 litros de água com pimenta, entrou no quarto e derrubou o liquido flamejante no corpo do marido.” Enquanto provocava queimaduras de terceiro grau em seu marido, Maria gritava “se não é para mim, então não será para ninguém”. O carpinteiro José Salustiano dos Santos também resolveu castigar sua mulher infiel. Segundo reportagem publicada em VEJA de 21 novembro de 1984, ele marcou a ferro o rosto de sua mulher, Maria Lúcia dos Santos.

Enquanto algumas pessoas são ciumentas e gritam para o mundo sua insegurança, outras preferem agir em silêncio. Esse foi o caso de Patrícia de Fátima Guimarães Carreiro, que matou o namorado, Roberto Lima, e depois tentou se suicidar. Como não conseguiu, ela permaneceu no apartamento onde moravam e conviveu com o corpo dele durante quatro dias – até ser encontrada viva e sozinha com uma parte da testa estraçalhada por um tiro. Em janeiro de 1994, a morte também foi a solução encontrada pelo construtor Vicente Cimino para resolver o “casamento infeliz”. Desesperado com as repetidas brigas que tinha com a mulher, com quem era casado havia 17 anos, ele resolveu assassinar a família inteira – incluindo sogros e sobrinho. Isso tudo aconteceu na véspera do Natal.

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Punhal no coração – Casos de crime passional apareceram com uma certa frequência nas páginas de VEJA. Em 6 de outubro de 1971, a revista traz uma reportagem sobre o trágico fim de uma festa de casamento. Durante o jantar de comemoração, inexplicavelmente, José de Lima, retira um punhal do paletó e crava no coração de sua noiva, Madalena Klosterman. O motivo: ele tinha medo que ela descobrisse sua impotência. Em 28 de junho de 1972, VEJA publicou o desfecho do mistério que envolvia a morte de Elaine Silva, uma jovem de 17 anos. Ela se matou depois que José Azevedo de Mattos decidiu terminar o noivado. A história toda foi esclarecida quando o ex-noivo também se matou, deixando uma carta para a polícia. O último desejo foi ser enterrado ao lado dela.

Vinte anos depois do “crime do Sacopã“, ocorrido em 1952, VEJA volta a falar no assunto numa reportagem da edição de 20 de dezembro de 1972. O texto traz a história do caso, os possíveis culpados e entrevistas com o réu Alberto Jorge Franco Bandeira e com a testemunha Marina de Andrade Costa. O crime, que ficou bastante famoso na época, envolvia a morte de Afrânio Arsênio Lemos, um bancário do Banco do Brasil que foi encontrado morto dentro de seu carro.

Em família – Outro grande caso que teve destaque nas páginas de VEJA foi o crime da Rua Cuba. Em 19 de dezembro de 1990, a revista traz uma reportagem sobre a inocência de Jorge Delmanto Bouchabki, que foi considerado o principal suspeito de assassinar seus pais, Jorge e Maria Cecília Bouchabki, na véspera do Natal de 1988. O assassinato em família foi outro tema recorrente na revista. Na edição de 5 de fevereiro de 1992, a revista registrou uma situação traumática. O advogado Ariosto Riambau matou seu filho mais velho, Vicente, com quatro tiros na cabeça. Logo depois, o pai foi executado pelo seu outro filho, com três balas – também na cabeça.

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