Por Valéria França
São Paulo – Restaurantes espanhóis ocupam o topo da lista dos melhores do mundo – El Celler de Can Roca e Mugaritz, por exemplo, colocam-se à frente do brasileiro D.O.M., que chegou à quarta colocação do ranking da revista britânica Restaurant neste ano. E, em São Paulo, nessa onda da gastronomia espanhola, está ficando cada vez mais fácil experimentar as delícias da comida hispânica. Batatas bravas, berinjela assada com pinholes tostados ou simplesmente jamón (presunto) são algumas das tapas que o paulistano encontra em restaurantes ou até na balada.
A comida espanhola virou moda, e a cidade ganhou opções para todos os estilos. Quem percorre o eixo da Rua Augusta tem pelo menos três endereços para escolher.
Do lado dos Jardins, na Rua Oscar Freire, fica o restaurante Alma Maria. Trata-se de um salão moderno, com pé direito alto e 120 lugares, projetado pelo arquiteto Arthur Casas. Assinado pelo chef catalão Tony Botella, o cardápio tem, além das tapas tradicionais – que vão de R$ 11 a R$ 29, sucesso principalmente entre os grupos de luluzinhas da região -, tortillas de batatas bravas e a tradicional paella.
No outro extremo, no Baixo Augusta, o Sancho – Bar y Tapas tem mais jeito de bar animado. “Vendemos por unidade, para que o cliente de fato experimente”, diz o sócio Fábio Pasquale, de 32 anos. Cada tapa custa de R$ 3 a R$ 5. Às sextas-feiras e aos sábados, o lugar fecha às 4 horas. Às segundas, a casa tem show ao vivo de música espanhola e, às terças, apresentação flamenca.
A farmacêutica Sheila Biller Aparício, de 32 anos, está sempre de olho nas novidades da gastronomia espanhola. Já foi a vários endereços. “Gostei da comida do Sancho, mas achei o local muito barulhento.” Ela também experimentou o cardápio do estrelado Eñe, nos Jardins. “É bom, mas não é tão espanhol assim”, diz Sheila, acostumada com uma gastronomia de raiz feita pela família. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.