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CPI da Pandemia recebe documentos sobre fraude na Saúde do DF

Senador Izalci Luicas (PSDB-DF) vai usar investigação de desvios de dinheiro para fustigar o governo de Ibaneis Rocha

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 Maio 2021, 10h40 - Publicado em 16 Maio 2021, 13h08

A CPI da Pandemia no Congresso já começou a receber as primeiras informações sobre fraudes na Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal. A Operação Falso Negativo, do Ministério Público, desvendou esquema de compras superfaturadas, com dinheiro repassado pela União.

“Aprovamos requerimentos com pedidos de informações e os documentos sobre a Saúde no DF já estão chegando à CPI”, diz o senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele afirmou que apresentou 49 requerimentos para requisitar informações junto ao Governo do DF,  a Justiça e o Ministério Público local. Pré-candidato ao governo de Brasília, o senador pretende fustigar o governador Ibaneis Rocha, seu adversário político.

No ano passado, a Secretaria de Saúde do DF foi alvo de uma operação que investigou a compra de testes de Covid-19 e levou para a cadeia toda a cúpula do órgão. O Ministério Público e a polícia investigam fraude à licitação, organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro e crime contra a ordem econômica.

O Ministério Público e a polícia já identificaram os envolvidos na compra de testes superfaturados de Covid, entre eles o assessor parlamentar Fábio Gonçalves Campos. No carro dele, foram encontrados mais de 280 mil reais em espécie. Fábio usou uma empresa de fachada para vender testes de Covid-19 com sobrepreço de 195% para a Saúde em Brasília.

Uma das empresas investigadas é a Precisa Medicamentos, do empresário Francisco Maximiano. Ele que vendeu 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde, por 1,6 bilhão de reais.

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LEIA TAMBÉM: Anvisa autoriza teste clínico da vacina Covaxin

Outra empresa de Maximiano, a Global Saúde, foi alvo de ação penal de improbidade por ter recebido, em meados de 2017, pagamento indevido de 20 milhões de reais do Ministério da Saúde, que era chefiado pelo líder do governo na Câmara, Ricardo Barros. A Global recebeu recursos antecipados por medicamentos não entregues.

 

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