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Covid-19: com tendência de alta, MG vê mortes subirem 33% em duas semanas

Estado, que ostentou números mais baixos que o restante da Região Sudeste no início da pandemia, vê a taxa subir nos últimos dois meses

Por Mariana Zylberkan, Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 ago 2020, 20h21 - Publicado em 12 ago 2020, 20h05

Com altas consecutivas na curva de novas contaminações e mortes causadas pelo coronavírus desde o início de junho, Minas Gerais registrou aumento de 33% nos óbitos registrados nesta quarta-feira,12, em comparação com os 15 dias anteriores. Em relação à quantidade de casos, a tendência é de estabilidade, segundo levantamento feito por VEJA com base nos dados da Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com a média móvel, que compara o acumulado a cada sete dias, o estado tem cerca de 3.000 novos casos registrados por dia.

A maior parte dos casos se concentra na região metropolitana de Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que o interior segue com baixa incidência da doença. De acordo com o secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, a discrepância é explicada pelas dimensões do estado, que possui o maior número de municípios (853) da federação. “Tudo em Minas é superlativo”, disse. “Temos macrorregiões em processo de desaceleração, há outras que tiveram poucos casos”, disse em relação ao Vale do Aço e à região do Vale do Jequitinhonha, respectivamente.

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O estado dispõe de um plano de flexibilização do isolamento social que usa a situação epidemiológica de cada região para definir as regras da quarentena. Com cerca de 600 casos registrados por dia, de acordo com a média móvel, Belo Horizonte se recusou a aderir à fase de flexibilização sugerida pelo estado nesta quarta-feira, 12, que permitiria, por exemplo, a reabertura do comércio. Em relação às mortes, Belo Horizonte registrou nesta quarta 24,3 óbitos (média móvel), o que representa aumento de 133% em comparação com a média registrada há exato um mês (10,4).

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Apesar dos números em ascendência, o secretário estadual de Saúde avalia que o cenário não é de piora, mas de estabilidade. “Estamos em um platô com números altos, um planalto, na verdade. O percentual de casos positivos em testes realizados está em 25%, mas já esteve em 35%. Isso mostra que o vírus esta circulando de maneira mais lenta. As solicitações por internação também vêm caindo nas últimas três semanas”, disse.

Ao contrário dos demais estados do Sudeste, que tiveram uma explosão de casos e de morte registradas no início da pandemia, Minas Gerais foi eficiente em manter a quarentena e as estatísticas epidemiológicas sob controle, cenário que mudou radicalmente nos últimos dois meses, quando teve início a retomada das atividades econômicas. “Não tem como manter a sociedade em casa durante seis meses, mas também não tem como evitar a transmissão da doença sem a vacina ou atingir a chamada imunidade de rebanho, o que ainda não aconteceu em Minas Gerais”, disse o secretário. “Por isso, temos que manter o equilíbrio entre isolamento social e atividade econômica”, afirmou.

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