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Cotado para ministério de Temer defende permanência de Maranhão

PP tenta convencer presidente interino da Câmara a renunciar após canetada que tentou anular impeachment

Por Da Redação 11 Maio 2016, 12h07

Indicado pelo PP para o Ministério da Saúde, o deputado Ricardo Barros (PR), é contra a tentativa do partido de expulsar o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (MA). A ofensiva do PP é uma forma de forçar Maranhão a renunciar à primeira vice-presidência da Câmara. Ele ganhou um prazo até esta quinta-feira para encontrar uma saída.

Com o afastamento do titular Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele assumiu a presidência da Casa e, numa canetada articulada com defensores da presidente Dilma Rousseff para anular a votação do impeachment na Câmara – uma artimanha para o governo questionar e pedir a suspensão do processo no Supremo Tribunal Federal. Maranhão voltou atrás e revogou o ato no mesmo dia, diante da possibilidade de perder o mandato e o foro privilegiado – ele é investigado em três inquéritos no STF, um deles da Lava Jato.

Ricardo Barros conversou com o aliado e afirmou que ele não aceita renunciar. “Eu considero que ele vai ficar onde está. Se a Dilma não renuncia, o Cunha não renuncia, ele também não. Temos que conviver com o status quo estabelecido”, disse o deputado.

O deputado sugeriu a Maranhão uma manobra para se manter como presidente em exercício sem provocar a ira dos partidos de oposição e do centrão, que ameaçam não respeitá-lo: delegar poderes para que o segundo vice-presidente, Fernando Giacobo (PR-PR), assuma o comando das votações no plenário. Essa era uma prática comum quando Maranhão, também primeiro vice-presidente do Congresso Nacional, assumia a mesa das sessões conjuntas de deputados e senadores, mas deixava a tarefa de coordenar as votações para o segundo vice-presidente, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Barros acompanhou o início da sessão do impeachment no plenário do Senado e seguiu para uma reunião no gabinete do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Ele está à espera de um telefonema de Temer com o convite oficial assim que o plenário decretar o afastamento provisório da presidente Dilma Rousseff. Se não virar ministro, porém, tem outro convite feito: assumir a secretaria de Planejamento do governo Beto Richa (PSDB).

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