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Corpos de militares mortos em base são enterrados

Por Da Redação
15 mar 2012, 19h24

Por Antonio Pita

Rio de Janeiro – Com honras de heróis nacionais, os militares mortos no incêndio na base brasileira na Antártida foram sepultados na tarde de hoje (15) no Rio de Janeiro e em Vitória da Conquista, na Bahia. O subtenente Roberto Lopes dos Santos, de 45 anos, e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo, de 47 anos, morreram enquanto tentavam debelar o fogo na estação Comandante Ferraz, em fevereiro.

As homenagens fúnebres da Marinha conferiram status de heróis aos militares. Oito oficiais conduziram os caixões e três salvas de tiro de festim foram feitas no momento do sepultamento. Após as cerimônias, as bandeiras do Brasil que cobriram os caixões durante os velórios foram entregues às famílias.

No Rio de Janeiro, pesquisadores e militares que serviram ao lado de Roberto Lopes na Antártida acompanharam o velório no Cemitério do Caju. O biólogo Marcel Gonçalves, que trabalhou na primeira missão do oficial na Antártida, ressaltou a experiência de Santos. “Ele sempre primava pela segurança de todos e se dedicava muito ao trabalho”, afirmou.

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Santos serviu à Marinha por 27 anos. Ele era casado e deixou dois filhos, Aline, de 18 anos e Allan, de 14. Na base militar, o subtenente era responsável pelas instalações elétricas e pelo grupo de controle de incêndio. Seu retorno definitivo estava previsto para o fim de março. Ele planejava se aposentar e abrir uma academia de judô, que já ensinava a crianças da região de Nilópolis, onde morava. “Agora temos que dar continuidade ao que ele começou”, disse Walace Morais, aluno do subtenente durante nove anos.

Na madrugada do acidente, Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira, de 47 anos, tentaram debelar o incêndio. O corpo de Carlos Alberto foi levado na manhã de hoje para Vitória da Conquista. Por volta das 14 horas o corpo chegou à cidade natal do militar e foi velado em uma cerimônia com autoridades locais na Câmara municipal. Os sepultamentos aconteceram 16 dias após a chegada dos corpos ao Brasil. Segundo a Marinha, os exames de identificação nos corpos (DNA) só foram concluídos no sábado passado.

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