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Corpo de Marielle Franco é sepultado sob aplausos no Rio

Enterro foi acompanhado por familiares e políticos; neste momento, execução é a única hipótese investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro

Por Da Redação
Atualizado em 15 mar 2018, 20h46 - Publicado em 15 mar 2018, 19h52

O corpo da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) foi sepultado sob aplausos e homenagens no começo da noite desta quinta-feira no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Norte do Rio de Janeiro. A política, ativista dos direitos humanos e líder do movimento negro, foi assassinada com quatro tiros na noite de quarta, ao lado de seu motorista, Anderson Pedro Gomes.

Na cerimônia religiosa que antecedeu o sepultamento, o padre manifestou indignação. “É matança de pobre, é matança de negro, matança de quem luta.” Repetidas vezes, o nome de Marielle era gritado por um, e todos respondiam: “Presente”. A imprensa acompanhou de longe, a pedido dos familiares da vereadora.

O sepultamento foi acompanhado por familiares e políticos. Estiveram lá, entre outros, o pré-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos, a ex-governadora e deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e o presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, vereador Jorge Felippe (MDB).

A vereadora foi velada por políticos e apoiadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, para a qual havia sido eleita em 2016 com pouco mais de 46 mil votos, a quinta maior votação da cidade naquela eleição. Neste momento, a polícia do Rio só trabalha com uma hipótese para o crime: execução. A suspeita é a de que ela, crítica à atuação das polícias, das milícias e das facções criminosas, tenha sido assassinada por motivos políticos.

Atuação política

 

A vereadora era ligada à defesa de causas como o direito das mulheres, da comunidade LGBT e das parcelas mais pobres da população. Também lutava contra a violência policial. Ela havia denunciado no último sábado abusos da PM em operações no bairro de Acari e integrava uma comissão parlamentar destinada a analisar a intervenção federal no Rio de Janeiro por causa da violência.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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