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Coronéis da Polícia Militar vão comandar CPI do vandalismo em SP

Deputados, ex-comandante da corporação no estado e ex-chefe da Rota vão propor métodos e leis para coibir atos como pichações e depredações em protestos

Por Da Redação
Atualizado em 24 fev 2017, 17h42 - Publicado em 24 fev 2017, 17h41

Em meio à “guerra” declarada pelo prefeito paulistano João Doria (PSDB) contra pichadores na capital, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) instalou uma CPI para apurar atos de vandalismo no estado que será comandada por dois deputados que são coronéis da Polícia Militar.

Ex-comandante-geral da PM no estado, o coronel Alvaro Camilo (PSD) foi eleito presidente da comissão e terá como vice o deputado e coronel Paulo Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota – tropa de elite de policiais militares – na capital. A CPI começou a funcionar na semana passada e deve durar ao menos três meses.

Segundo Camilo, o objetivo é “discutir métodos para combater a degradação provocada pelos atos de vandalismo” em todo o estado e propor alterações na legislação para punir os vândalos e acabar com a impunidade nos atos praticados contra patrimônios públicos e privados. “É como a teoria da janela quebrada, degradação traz mais degradação. Estamos vivendo um momento em que as pessoas acham que podem tudo. Isso acontece, é o que me incomoda muita, pela falta de o poder público responsabilizar quem praticou o vandalismo”, disse Camilo.

Protestos

Os atos de vandalismo cresceram a partir da onda de protestos de rua que tiveram seu auge em junho de 2013, durante as manifestações contra o aumento da tarifa de ônibus, trem e metrô na capital paulista. Em quase todos os casos houve confronto com policiais militares e atos de depredação, na maioria das vezes praticados por manifestantes black blocs, que usam máscaras para não serem identificados.

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Em 2014, a prática voltou com força antes e durante a realização da Copa do Mundo no Brasil e, no ano passado, contra o governo Michel Temer. Centenas de manifestantes foram detidos em São Paulo, menos de 30 foram denunciados à Justiça, mas ninguém foi condenado.

Para Camilo, se há uma dificuldade para identificar os vândalos é preciso responsabilizar os organizadores de atos que resultam em depredação. “É preciso abrir inquérito, investigar quem depredou o patrimônio e denunciar. Às vezes, se não tem o responsável direto, é preciso usar a função da responsabilidade daquele movimento que convoca um ato na (avenida) Paulista, por exemplo, que acaba em depredação”, afirma.

(Com Estadão Conteúdo)

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