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Contra crise, PT quer Dilma focada em campanha

Por Da Redação
14 jan 2010, 07h42

Sob fogo cerrado da oposição por causa da polêmica em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos, o Palácio do Planalto e o alto comando petista definiram que a melhor forma de tirar a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, da linha de tiro é incentivá-la a mergulhar nos preparativos de sua campanha presidencial. Na primeira reunião do ano com o núcleo encarregado da estratégia da campanha, Dilma acertou que vai se concentrar em retomar o quanto antes a agenda de viagens e intensificar as negociações com potenciais aliados.

Na reunião, que começou na noite de terça-feira e só terminou no início da madrugada de quarta, o presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, o deputado Antonio Palocci (SP) e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel acertaram com Dilma que o melhor é esperar a crise sobre direitos humanos esfriar. A conclusão do grupo foi a de que a polêmica tem “prazo de validade” e perderá rapidamente força agora que as divergências entre os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, estão sob mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Longe das discussões, Dilma manterá entre suas prioridades o plano de reforçar a presença em São Paulo, terra do governador tucano José Serra, com quem deve disputar a Presidência em outubro. Salvo algum imprevisto, ela deve desembarcar neste fim de semana no ABC paulista, em uma agenda institucional para visitar obras do governo federal. Tradicional palco de derrotas eleitorais para o PT, o Estado está sob domínio do PSDB desde 1996.

A orientação tirada pelo núcleo da campanha é dar atenção imediata também a outros estados onde o PT custa para amarrar palanques para a eleição. Debruçado sobre um mapa da articulação regional, o time de Dilma pediu um esforço em casos como o de Minas Gerais. Lá, o PT tem dois nomes para a disputa ao governo estadual – Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias -, sem contar o interesse do ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB).

(Com Agência Estado)

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