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Conselho de Direitos Humanos acompanha investigação da morte de Marielle

Integrantes do CNDH também se reuniram com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro para tratar da intervenção federal na segurança pública do estado

Por Agência Brasil 30 ago 2018, 03h14

No segundo dia, dos três previstos para a agenda de visita ao Rio de Janeiro, integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) foram à Delegacia de Homicídios (DH) da capital e se reuniram com o diretor da Divisão de Homicídios, delegado Fábio Cardoso, para se informar sobre as investigações das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. Além disso, se reuniram com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussen, para tratar ainda da intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro.

A presidente do CNDH, Fabiana Galera Severo, lembrou que, no dia seguinte aos assassinatos, integrantes do conselho vieram ao Rio para encontros no MPRJ. “Naquele momento, o Ministério Publico se posicionou de forma bastante segura da desnecessidade de federalização e agora manteve o posicionamento, porque as investigações estão avançando. Vai ter agora uma nova fase, com uma outra promotora, com o Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado], e esperamos ter uma resposta segura e célere em relação ao assassinato da vereadora Marielle e do motorista Anderson, em razão de tudo que representa”, afirmou.

A promotora Eliane de Lima Pereira, assessora de Direitos Humanos e de Minorias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), disse após a reunião com Eduardo Gussen, que a promotora Letícia Emily, que assumirá temporariamente a 23ª Promotoria de Justiça do MPRJ, no dia 1º de setembro, já começou a trabalhar no caso.

 

“Ela já expressou o desejo de obter auxílio do Gaeco e todas as conversas e diálogos foram feitos, ou seja, o Ministério Público não esperou que ela entrasse em exercício, para que não se perca tempo e recurso e as providências sejam as mais expressivas possível. O Gaeco é um grupo que tem expertise em investigações complexas e está muito bem aparelhado”, completou.

No caso da intervenção federal, a promotora informou que o diálogo do MPRJ com o Ministério Público Federal e com o Ministério Público Militar tem sido frequente e que o órgão estadual tem se voltado a acompanhar todos os relatos de moradores sobre a atuação de militares nas comunidades.

“Eu, pessoalmente, estive com uma colega, também do Gaesp [Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público], em uma comunidade bastante conflagrada no Alemão, e pude constatar com os oficiais e praças do Exército para demonstrar como isso é prioritário e tem sido tomado com seriedade pelo Ministério Público como um todo”, contou, acrescentando que, até agora, não foi constatada a confirmação de arbitrariedades por parte de militares durante as operações. “Não foi constatado, isso não quer dizer que não haja indícios”.

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