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Combate ao Aedes Aegypti mobiliza primeiro escalão do governo

Dilma, Temer e ministros se dividem em eventos pelo Brasil. Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito da capital, Fernando Haddad, também estão nas ruas

Por Da Redação
13 fev 2016, 10h27

As atividades do Dia Nacional de Mobilização para combater o mosquito Aedes aegypit, transmissor da dengue, chinkungunya e do zika vírus, já começaram em 23 Estados mais o Distrito Federal, na manhã deste sábado. A campanha conta com a presidente Dilma Rousseff, que está no Rio de Janeiro, com o vice-presidente Michel Temer, em Curitiba, e outros 31 membros do governo, entre ministros, embaixadores e secretários-executivos. A força-tarefa conta com 220 mil homens das Forças Armadas e tem como meta visitar 3 milhões de famílias em cerca de 350 municípios brasileiros.

No total, mais de 46 mil agentes de endemias e 266 mil agentes de saúde estão atuando nesta campanha. O mutirão tem o papel de conscientizar a população sobre medidas de combate ao mosquito e de prevenção às doenças, por meio de inspeções e distribuição de materiais com orientações. O governo prevê distribuir 4 milhões de panfletos pelo país.

O almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado Maior do conjunto das Forças Armadas, pediu que a população abra as portas aos militares. Em entrevista à Agência Brasil, Sobrinho disse que a presença dos militares na ação tem o objetivo de mobilizar uma quantidade tão grande de pessoas. Para os casos de propriedades abandonadas, a presidente Dilma editou uma Medida Provisória, no início do mês, que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares para ações de combate ao mosquito.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) também participa neste sábado, em Campinas, do Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. A ação do governo estadual ocorre, simultaneamente, em 204 cidades paulistas. O prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, também está envolvido na força-tarefa. Ele acompanha o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, em atividades no bairro de Guaianazes, região Sul de São Paulo.

Instituições, como a Caixa Econômica Federal e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) também engajaram-se no movimento. A presidente da Caixa, Miriam Belchior, está hoje em Florianópolis. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também participa de ação do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes Aegypti, na sede da Administração Regional de Brazlândia (DF).

Outro que participa dessa ação é o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que está neste sábado em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Mercadante, afirmou que quase perdeu o pai, com 91 anos, por causa da dengue no ano passado. O pai de Mercadante mora em Osasco, motivo que fez o ministro escolher a cidade para realizar as atividades do Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito Aedes aegypit.

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O mutirão de hoje faz parte da segunda etapa da estratégia nacional do governo para conter o avanço dos casos de zika, dengue e febre chikungunya. Na primeira, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizaram um mutirão de limpeza em 1.200 unidades militares no País.

Ainda estão previstas duas etapas da campanha de combate ao Aedes. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares, sob a coordenação do Ministério da Saúde, farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros. De 15 de fevereiro a 4 de março, ocorrem as Jornadas de Mobilização de estudantes do Ensino Médio, creches e pré-escolas; e em 19 de fevereiro, será realizado o Dia “Z” na Educação, iniciativa que busca mobilizar escolas e comunidades vulneráveis ao mosquito.

(Com Estadão Conteúdo)

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