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Com praias e shoppings cheios, Rio de Janeiro intensifica fiscalização

Ainda na primeira fase do primeiro plano de retomada da cidade, prefeitura anuncia ampliação de ações para coibir aglomerações e descumprimento das regras

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 13 jun 2020, 12h28 - Publicado em 13 jun 2020, 12h27

Visto com reserva por especialistas da área de saúde, que temem um salto no número de casos da Covid-19, o plano de reabertura da cidade do Rio de Janeiro vem sofrendo ajustes. Depois de alguns dias de grande movimento nas ruas e desrespeito às normas de distanciamento, o prefeito Marcelo Crivella anunciou que reforçará as ações de fiscalização em shoppings, praias e em diversos pontos do município. Ontem, Dia dos Namorados, e em meio ao feriado de Corpus Christi, os shoppings, reabertos na quinta-feira 11, apresentaram filas nas portas e em várias lojas. Também foram vistas muitas pessoas desrespeitando as normas de uso da orla que, autoriza a prática de esportes no mar (natação e surfe), mas ainda não permite a permanência de banhistas na areia.

O temor de aglomerações se intensificou neste sábado, para o qual a meteorologia previu um “veranico” de outono, com temperaturas de até 35 graus Celsius no Rio. Agentes de fiscalização e ordenamento urbano devem, além da orla e do comercio em shoppings, intensificar a fiscalização no comércio de rua, que ainda não está autorizado a reabrir na cidade. Pelo decreto municipal, o uso de máscara também é obrigatório em áreas públicas e estabelecimentos comerciais.

Embora ainda se vê muita gente descumprindo as regras na cidade – na quinta-feira, segundo a prefeitura, foram realizadas cinco interdições e 26 multas por infrações consideradas gravíssimas em shoppings e lojas – Crivella afirma que o número de casos do coronavírus está em declínio na cidade. O prefeito informou que no dia 11 deste mês, pela primeira vez desde o início da pandemia, o número de óbitos em um dia foi menor do que o registrado na mesma data em 2019. Na última quinta, de acordo com os dados municipais, ocorreram 197 mortes no Rio, contra 201 no ano anterior. “Com o esforço de todos nós estamos vencendo a crise. Chegamos aqui depois de 70 dias de sofrimento. Não vamos recuar. Vamos perder tudo que já conquistamos por desobedecer as regras? Estamos sepultando menos, pela primeira vez, e vamos jogar isso fora, depois de tanto sacrifício?”, questionou Crivella.

Após quase 80 dias com regras de isolamento social, o Rio começou a experimentar em 2 de junho, os primeiros passos rumo à retomada das atividades. A cidade só deve voltar ao chamado “novo normal” em agosto – a obrigatoriedade do uso de máscaras e a proibição de aglomerações serão mantidas. Pelo plano da prefeitura, a reabertura será gradual e em seis fases, com previsão de que cada uma dure quinze dias. O governo municipal anunciou, no entanto, que as etapas poderão ser aceleradas ou adiadas de acordo com a capacidade dos hospitais em absorver os pacientes da Covid-19.

As primeiras medidas de flexibilização incluíram caminhadas em parques e no calçadão, além de atividades esportivas no mar. Hotéis, lojas de automóveis, móveis e decoração foram autorizados a funcionar. Pelo cronograma para a capital fluminense, as aulas serão retomadas, gradativamente, a partir de julho. Salões de beleza e academias poderão reabrir em julho e o comércio só estará totalmente liberado em agosto.

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