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Com Paes, PMDB tenta consolidar hegemonia no Rio

Por Da Redação
30 dez 2011, 07h00

Por Alfredo Junqueira e Wilson Tosta

Rio – Embalado por uma coligação de 18 partidos, obras monumentais para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 e por investimentos recordes em publicidade institucional, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), é candidato favorito à reeleição na disputa eleitoral do ano que vem.

Na mais recente pesquisa do Ibope, encomendada pela Band e divulgada esta semana, Paes lidera com 36% das intenções de voto e tem a mais baixa rejeição entre os candidatos, com apenas 29%.

A vitória do peemedebista representaria a consolidação da hegemonia do partido no Estado, onde já controla desde 2007 o governo, com Sérgio Cabral, e administra outros 35 dos 92 municípios fluminenses – que reúnem 57,47% da população.

Paes aplicou R$ 98,42 milhões em publicidade em seus três primeiros anos de gestão – os dados de 2011 estão consolidados até dezembro. Outros R$ 28,74 milhões estão reservados no orçamento municipal.

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O valor já usado pelo atual prefeito em propaganda representa uma elevação de 2.450% em comparação com o que foi gasto pelo seu antecessor, Cesar Maia (DEM), entre 2005 e 2008.

“Vamos lá. A vida como ela é: eu não perco um minuto da minha vida pensando em adversários. Eu cuido do meu governo. Tenho um ano e 16 dias de mandato para cumprir. Vou trabalhar para fazer tudo direitinho até o fim”, disse o prefeito ao Estado no dia 14 de dezembro.

Ao avaliar seu governo, Paes comemorou: “Eu não vou ser modesto. São tantas mudanças, tantos avanços, que posso dizer que arrebentamos”. Apesar do entusiasmo, reconhece ter problemas a resolver nas áreas de saúde e transporte.

Entre os adversários ignorados por Paes, dois já foram oficialmente anunciados: Marcelo Freixo (PSOL) e Rodrigo Maia (DEM). O PSDB ainda vai definir entre o deputado federal Otávio Leite e a vereadora Andrea Gouvêa Vieira – com mais chances para o primeiro.

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Onda

Confirmado na disputa, Freixo vem embalado com os 177 mil votos que o reelegeram para a Assembleia Legislativa (Alerj) e pode protagonizar nova edição da onda eleitoral que colocou Fernando Gabeira (PV) no segundo turno em 2008 e que fez Marina Silva (então no PV) ficar em segundo lugar na capital e no Estado na eleição presidencial do ano passado. No discurso, Freixo já parece afinado com os dois.

“A grande aliança que eu quero fazer é com a sociedade civil organizada. Acho que o Eduardo ter uma aliança com 18 partidos não é um problema para mim. Isso é um problema para ele, que vai ter que lotear o governo e atender os setores mais conservadores e corruptos. Esse projeto de poder não me interessa”, disse o deputado do PSOL, que ganhou notoriedade ao comandar a CPI das Milícias na Alerj e ao inspirar o personagem Diogo Fraga no filme Tropa de Elite 2. José Padilha, diretor da obra, comandará os programas eleitorais de Freixo.

Deputado federal e filho de Cesar Maia, que deve se lançar a vereador, Rodrigo Maia conta com o apoio do PR do ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho. Filha do ex-governador, a deputada estadual Clarissa Garotinho pode integrar a chapa como vice. Ex-adversários, com altos índices de rejeição ao final de seus mandatos e alvos de ataques recíprocos por anos, Maia e Garotinho uniram forças contra os agora inimigos comuns: Cabral e Paes.

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“O acordo entre os partido está consolidado. Só falta definir se a Clarissa será a vice, o que tenho a convicção que será importante”, disse Rodrigo. “A situação do Eduardo não é confortável. Seus índices são positivos, mas longe de ser ideais. A saúde, seu carro-chefe de campanha, está muito ruim e a avaliação de Cabral está caindo”, afirmou o candidato do DEM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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