Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

RN tem 4ª noite de ataques de facções; reforço militar chega hoje

Um dos ataques teve como alvo a sede da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, onde criminosos queimaram uma parte do depósito e veículos

Por Da redação
Atualizado em 2 ago 2016, 14h04 - Publicado em 2 ago 2016, 13h44

O Rio Grande do Norte teve entre ontem e hoje a quarta noite seguida de violência em cidades do interior e na capital, Natal. Das 22h de ontem até as 6h desta terça-feira, seis ataques foram registrados pelas autoridades potiguares. O mais grave atingiu a sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal, onde criminosos queimaram parte do depósito e quatro veículos que estavam estacionados.

Na madrugada de domingo para segunda-feira, 17 detentos fugiram do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Ribeira, na zona leste de Natal. Na noite de domingo, parte da mata no Morro do Careca, principal cartão-postal da capital, foi incendiada por criminosos.

Na tentativa de desmobilizar as facções criminosas que lideram os ataques, o governo do Estado conseguiu autorização para a transferência de cinco detentos que estavam no Presídio Estadual de Parnamirim – unidade na Grande Natal que reagiu à instalação de bloqueadores de sinal de celular. Os presos foram levados ao Presídio Federal da cidade de Mossoró, a segunda maior do estado.

O Rio Grande do Norte começa a receber nesta terça-feira o efetivo de 1.200 militares das Forças Armadas, convocado após a sequência de atos violentos desde a noite de sexta-feira. “Ficou definido que o papel principal das Forças Armadas será a ronda ostensiva, para evitar os ataques, e não o enfrentamento”, destacou o secretário estadual de Segurança, Ronaldo Lundgren. Do efetivo, 1.000 homens são do Exército e 200 integram o corpo de fuzileiros da Marinha. A previsão inicial é de que o reforço seja mantido até o próximo dia 16.

Lundgren classificou ontem os ataques como “atos de terrorismo“. “Na minha concepção, o que estamos vivendo são atos de terrorismo. Esses atos visam a aterrorizar toda a população e a acuar as autoridades. A decisão de bloquear o sinal dos celulares nos presídios é acertada e tem como meta encerrar o círculo vicioso que existe entre os presos e seus grupos criminosos”, afirmou.

Continua após a publicidade

De acordo com o sindicato das empresas de transporte, a cidade conta com 50% da frota de ônibus em circulação e o efetivo só vai aumentar quando as tropas do Exército chegarem.

Nos próximos meses, todas as unidades prisionais no estado receberão bloqueadores de sinal de celular. Novas transferências de presos já foram autorizadas pela Secretaria de Segurança.

Até a noite de domingo, 68 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento com os casos de violência.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.