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Cinegrafista ferido em protesto no Rio está internado em estado grave

Sequência de imagens mostra o momento em que um artefato atinge a cabeça do funcionário da TV Bandeirantes. Policiais afirmaram que manifestantes lançaram morteiros e feriram outras seis pessoas

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
6 fev 2014, 21h45

Atualizado à 0h55

O cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, ferido na cabeça por uma explosão na noite desta quinta-feira durante um protesto no Centro do Rio, está internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar. Com afundamento de crânio, ele chegou à unidade de saúde pouco antes das 20 horas e foi submetido a uma cirurgia que terminou por volta da 0h25 desta sexta. Ao fim do procedimento, Andrade foi encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) para recuperação, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Não há previsão de alta.

Amigos e colegas de trabalho de Andrade acompanham a evolução do quadro no hospital, amparando a mulher e a filha dele, que preferiram não falar com a imprensa. Segundo pessoas próximas à família, houve perda de massa encefálica. Uma sequência de fotografias do momento da explosão mostra o que parece ser um morteiro caído no chão, a poucos metros do cinegrafista. Em seguida, o artefato explode e o atinge na cabeça. Desacordado, ele larga a câmera e cai. O protesto convocado pelas redes sociais para esta quinta-feira era contra o aumento da tarifa dos ônibus no município do Rio.

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A Band divulgou a seguinte nota: “Durante as manifestações na Central do Brasil, nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o cinegrafista Santiago Andrade da Band foi ferido na cabeça por um artefato – não se sabe, por enquanto, se uma bomba de gás lacrimogênio ou de fabricação caseira. O cinegrafista, que perdeu muito sangue, foi levado sem sentidos, num carro da polícia, para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por uma tomografia e está sendo submetido a uma cirurgia. Seu estado é grave. A Band espera no hospital, junto á família de Santiago, os resultados da cirurgia e poderá voltar com novas informações”.

O protesto começou no fim da tarde, com cerca de 500 manifestantes. O grupo partiu da Candelária em direção à Praça da Bandeira pela pista central da Avenida Presidente Vargas. Na altura da Central do Brasil, houve tumulto, roletas da estação foram quebradas e os manifestantes se espalharam.

A manifestação ocorre a dois dias do reajuste dos preços dos ônibus municipais, de 2,75 reais para 3 reais. O aumento foi autorizado pelo prefeito Eduardo Paes, de acordo com o que prevê os contratos com as empresas de ônibus. Desde as manifestações de junho – iniciadas para tentar barrar o reajuste – manifestantes foram às ruas dezenas de vezes, e o transporte se tornou uma das principais bandeiras de todos os protestos.

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