A renda gerada por cinco cidades do país (São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba) em 2006 concentrou aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No mesmo período, 50 dos 5.564 municípios existentes responderam por metade de toda a geração de riquezas do país. Os dados constam de estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta terça-feira.
Na comparação com os números de 2002, o quadro apresenta uma alteração pouco expressiva. Há seis anos, quatro municípios agregavam 25% do PIB, e 40 cidades eram responsáveis por metade de toda a renda gerada.
SP – Com 11,9% do PIB em 2006, São Paulo conseguiu manter seu primeiro lugar no ranking – posição que ocupa desde o início da série histórica do IBGE. O município, no entanto, perdeu um pouco de força, na comparação com 2005, quando respondia por 12,2%.
O Rio vem em seguida, com 5,4% do total, contra 5,5% registrados em 2005. De acordo com o ranking, a terceira posição fica para Brasília (3,8%), seguida de Belo Horizonte (1,4%) e Curitiba (1,4%).
Capitais – O levantamento do IBGE revelou que 34,4% da riqueza nacional foram produzidas nas capitais brasileiras: 19,4% coube ao Sudeste; 5,1% ao Centro-Oeste; 4,5% ao Nordeste; 2,9% ao Sul, e 2,5% ao Norte. A pesquisa mostrou também que, das dez cidades que registraram o maior PIB, oito são capitais: São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte,Curitiba, Manaus, Porto Alegre, Guarulhos, Barueri e Salvador.
Somente Florianópolis não foi líder de geração de riquezas em Santa Catarina. Ali, quem se destacou foi Joinville, que apareceu na 29ª colocação no ranking nacional. Florianópolis ficou na 49ª posição, apenas duas colocações à frente de Itajaí.