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Cinco assuntos para entender a semana

VEJA traz os principais temas para você relembrar os acontecimentos e seguir informado para o fim de semana

Por Da Redação 3 abr 2020, 20h53

coronavírus voltou a dominar a pauta da semana em diversas áreas, mas principalmente em saúde, economia e política. Relembre acontecimentos dos últimos dias e siga para o fim de semana bem informado sobre a pandemia.

NÃO É UMA ‘GRIPEZINHA’

Em meio a estatísticas frias, pode ser fácil de ignorar o lado humano dos números em meio à pandemia. Na edição desta semana, VEJA mostra o drama das vítimas brasileiras da Covid-19. A infecção tem se mostrado uma ameaça até para pessoas fora dos chamados grupos de risco, como os idosos e doentes, caso do advogado Maurício Suzuki, de 26 anos, que faleceu no último dia 28.

Além disso, com a indicação sobre a importância de ficar em casa para evitar a contaminação, muita gente se pergunta quanto tempo deve durar ainda o isolamento. Especialistas consultados pela revista falaram sobre o tema que aflige boa parte da população mundial. Não há, evidentemente, uma resposta única. Entretanto, predições científicas e matemáticas indicam pelo menos mais um mês de enclausuramento. Seria plausível, portanto, o restabelecimento da normalidade a partir do fim de maio, início de junho. Mas não para todos ao mesmo tempo. 

PLANO DE GUERRA

Em um momento de crise histórico, o governo brasileiro deve criar um plano de guerra para não deixar a economia afundar. Nesta sexta, por exemplo, o dólar chegou a bater os 5,32 reais, enquanto a Bolsa enfrenta oscilações desanimadoras diariamente. É preciso, então, planejar soluções com efeito em curto, médio e longo prazo — para trabalhadores e empresas de todos os tamanho e setores.

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A pandemia tem demonstrado que as economias modernas devem ter condições de se ajustar a uma nova realidade praticamente da noite para o dia. O caso é sério e demanda um plano mais parrudo rapidamente. Na avaliação que o próprio Guedes tem feito, o Brasil ainda resiste à quarentena durante abril e maio. Depois desse período, as consequências poderão ser incontornáveis.

OS EQUÍVOCOS DE BOLSONARO

O presidente tem mostrado uma postura bastante errática e equivocada no modo com que lida com a pandemia e seus adversários políticos. Teorias lunáticas, intrigas, paranoia e doses de populismo eleitoral o miniaturizam e diminuem o país aos olhos do mundo. Ao distorcer as palavras do diretor-geral da OMS e compartilhar versões deturpadas de fatos sobre a Covid-19, Bolsonaro acabou, por exemplo, ganhando as páginas da revista inglesa The Economist, que chamou-o de “Bolsonero”, numa referência ao tirano imperador romano Nero. 

Suas rusgas com Henrique Mandetta também não ajudam no panorama. Durante uma ligação nesta semana, o presidente teria dito ao ministro da Saúde que ele deveria pedir demissão e deixar o governo. Mandetta rebateu de pronto: “O senhor que me demita, presidente”.

MILITARES EM ALERTA

Já há mais de 20.000 soldados ajudando no combate à Covid-19. Além da descontaminação de rodoviárias, metrôs e hospitais, as Forças Armadas atuam na distribuição de medicamentos, no deslocamento de pacientes e na montagem de hospitais de campanha. Mas cerca de 400.000 militares também se preparam para atuar em outra frente, para “indisciplina social”, caso a propagação da doença descambe para situações extremadas impulsionadas pelo desemprego e pelo crescimento da pobreza.

LIBIDO CONFINADA

Com solteiros receosos de se relacionar com desconhecidos e casados estressados pela convivência, a pandemia atingiu em cheio a vida (e a libido) de todos. Diante dos infortúnios dos solteiros, surgiram memes e piadas na internet sobre uma suposta vingança dos casados — agora, só eles desfrutariam uma vida sexual ativa. Não é bem assim. 

As cidades de Xiam e Xangai viram explodir os divórcios no começo de março, quando as regras de restrições ficaram mais frouxas: um aumento de 25% em relação aos tempos pré-coronavírus. “A convivência extrema pode causar a saturação. Maridos e mulheres correm o risco de perceber que os laços que os uniam são frágeis”, diz o psicanalista Pedro de Santi. O contrário também pode acontecer. “Na dor do confinamento, há quem descubra novos valores na pessoa com quem divide a cama.” 

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Até quando? As previsões dos cientistas para o fim do isolamento A imensa ansiedade para a volta à normalidade possível, os dramas das vítimas brasileiras e a postura equivocada de Bolsonaro diante da crise do coronavírus ()
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