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Chuva afeta alunos da rede municipal em Teresópolis-RJ

Por Da Redação
9 abr 2012, 20h20

Por Heloisa Aruth Sturm, enviada especial

Teresópolis – O temporal que atingiu o município de Teresópolis (RJ) na última sexta-feira também afetou os alunos da rede municipal de ensino. As aulas foram suspensas em dez escolas públicas da cidade em decorrência das enchentes, e outras duas funcionam como ponto de apoio para os 195 desalojados. A previsão da Secretaria Municipal de Educação é de que o funcionamento seja completamente restabelecido ainda nesta semana.

“Para mim foi até bom, porque a minha filha não tem roupa, nem material escolar, perdeu tudo”, disse a dona de casa Márcia Florêncio dos Santos. Uma das escolas mais atingidas foi a Creche Menino Jesus, no bairro Fonte Santa. Ela está temporariamente fechada e precisará passar por reformas em virtude dos estragos causados pela enchente. Os alunos deverão ser atendidos pelo CIEP Amaury Amaral dos Santos, localizada a menos de 100 metros da creche e onde estudam atualmente cerca de 900 alunos matriculados no ensino fundamental.

Na manhã desta segunda-feira, funcionários do CIEP descartavam mais de 300 quilos de alimentos que seriam utilizados na merenda desta semana. “Essa área sempre enche, mas geralmente isso ocorre em janeiro, durante as férias escolares, e os alunos não são afetados”, disse a diretora Eveline Peres Padrão. “Nunca choveu forte nesse período de abril, então desta vez perdemos tudo da cozinha porque não estávamos preparados”, afirmou.

O CIEP Sebastião Mello, escola que atende 350 crianças do bairro Rosário, serve atualmente como abrigo para 120 desalojados. A unidade serve também como ponto de apoio, prestando atendimento médico à população da região. Nesta segunda-feira, 19 famílias faziam o cadastramento junto à Defesa Civil do município para obter o laudo definitivo de interdição de suas casas. Até o momento, 450 casas foram vistoriadas, e 379 permanecem interditadas. “Já perdi a minha casa uma vez e tive de reconstruir no mesmo lugar, porque eu não tinha para onde ir”, disse uma das desalojadas, que preferiu não se identificar. “Isso aqui é mais uma burocracia, mais um papel para colocar na gaveta”, afirmou.

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