Chamado de louco por governador, Eduardo agora compara Jair Bolsonaro a… Churchill
O filho de Jair Bolsonaro virou alvo de um movimento de políticos de direita cansados de seu falatório nas redes sociais
Recentemente, o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, deu uma entrevista em que fez duras declarações ao “trabalho” de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
O filho de Jair Bolsonaro, nas palavras de Mendes, estaria “louco” e falando “abobrinha” nas redes sociais.
“Ele está louco, falando bobagem, abobrinha. Está nos Estados Unidos, longe da realidade. Ele fez uma lambança gigante quando defendeu o tarifaço, um grande equívoco que cometeu. E agora está cometendo outro. Na minha opinião, Bolsonaro está sendo injustiçado, mas o filho dele está falando m… lá nos Estados Unidos”, disse o governador.
Eduardo Bolsonaro, claro, reagiu com insultos. “Não me culpe pela sua frouxidão. Se hoje estou vivendo no exílio, é por causa de políticos bostas iguais ao senhor, com essa ‘opiniãozinha’ que vende para o público a responsabilização dos outros pela sua falta de coragem. E aí, os nossos inimigos, os ditadores, ficam confortáveis para expandir seu poder”, disse o filho do ex-presidente.
Nesta segunda, Eduardo Bolsonaro fez de novo. Em uma postagem na internet, comparou Jair Bolsonaro a Winston Churchill.
“Churchill, por exemplo, também foi preso — para citar apenas um exemplo de líder mundial que passou por isso. As pessoas que dizem que Bolsonaro está nesta situação devido as suas próprias escolhas, diriam o mesmo quando Churchill foi preso”, questionou, numa rede social, o deputado que mora nos Estados Unidos.
Em tempo, Churchill foi um dos mais importantes estadistas do planeta, conhecido por liderar o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.
Nascido em 1874, Churchill foi primeiro-ministro britânico entre 1940 e 1945 — período em que se tornou símbolo da resistência contra o nazismo — e novamente entre 1951 e 1955. Com uma retórica poderosa, liderou a Inglaterra nos momentos mais sombrios da guerra. Foi escritor e historiador, recebendo o Prêmio Nobel de Literatura em 1953.
Ele foi preso durante sua juventude, quando era correspondente e militar, em 1899, durante a guerra dos Bôeres, quando os britânicos entraram em conflito com os colonos da Holanda e da França pelo poder das minas de pedras preciosas na África do Sul.
Na edição de VEJA que está nas bancas, o Radar mostra que aliados de Bolsonaro pressionam o ex-presidente para que controle os filhos dele, hoje vetores de conflitos, brigas e ataques a aliados na direita.
Antes do governador do Mato Grosso criticar Eduardo, o senador Ciro Nogueira já havia apontado o “prejuízo gigantesco” provocado pelo filho de Bolsonaro em sua cruzada nos Estados Unidos para tarifar empresas brasileiras.
“Eu não sei o que eu faria se meu pai fosse injustiçado, mas foi um prejuízo gigantesco para nosso projeto político. Nós tínhamos uma eleição completamente resolvida”, disse Nogueira.
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