Em reunião concluída no final da tarde desta terça-feira, 25, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), propuseram ao governo federal que o Aeroporto Santos Dumont, na Zona Sul da cidade, restrinja suas operações à ponte aérea com Congonhas (SP) e a voos para Brasília. Todos os outros partiriam do Galeão, que já foi um dos maiores aeroportos do país. O governador e o prefeito apresentaram a ideia ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em Brasília. O governo federal não foi receptivo à ideia, mas foi marcada nova reunião para daqui a quinze dias.
Está em estudo pelo governo federal a limitação dos voos no Santos Dumont, mas ainda não foi definida a dimensão das mudanças. No ínicio de abril, Márcio França determinou que o fluxo de passageiros no aeroporto não ultrapasse os 10 milhões, número alcançado em 2022. A defesa da reativação plena do Galeão se tornou bandeira comum entre Paes e Castro. Está ainda em estudo a possibilidade de concessão dos dois aeroportos para uma única concessionária.
O esvaziamento do Galeão levou a atual administradora do aeroporto, a Changi, de Singapura, a pedir oficialmente a devolução do terminal. A concessão vai até 2039. Segundo o governo federal, a Changi sinalizou recentemente que aceitaria continuar com a concessão.