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Caso Vitória: policial detalha para jornal hipótese de morte por engano

Segundo agente, menina pode ter sido confundida com outra garota de mesmo nome, que mora no mesmo bairro

Por Da Redação Atualizado em 26 jun 2018, 13h12 - Publicado em 26 jun 2018, 12h38

A hipótese de que a menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, foi morta por engano em um crime motivado por vingança, ganhou novos detalhes. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, um policial, que não foi identificado, afirmou que a menina pode ter sido confundida com outra garota de mesmo nome, irmã de um dependente químico em dívida com traficantes. As duas moravam no mesmo bairro, em Araçariguama, no interior de SP.

O corpo da menina foi encontrado no dia 16 de junho à margem de uma estrada rural, após ficar oito dias desaparecida. Ela saiu de casa, no último dia 8, para andar de patins, e não voltou mais. Um laudo determinou que ela morreu por asfixia, e não por estrangulamento como chegou a ser cogitado. Segundo peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo, ela tinha uma meia na boca.

Secretaria de Segurança Pública de SP anunciou que pagará 50 mil reais a quem fornecer informações relevantes que levem à identificação do responsável pelo crime. O assassinato está em investigação pela Delegacia da cidade onde o crime ocorreu. 

A polícia também chegou a recolher os celulares dos pais de Vitória para apurar supostas ameaças a eles. Mas, de acordo com a delegada Bruna Madureira, responsável pelas investigações, as mensagens eram trote enviadas por uma pessoa já conhecida das autoridades por fazer isso em casos de grande repercussão. A descoberta dos trotes foi feita por meio do cadastro do número do telefone de onde partiram as ameaças.

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A garota foi sequestrada e levada de carro para o local onde acabou morta. Também há dúvida se Vitória foi assassinada no local ou se o corpo foi apenas deixado naquele lugar. O corpo de Vitória foi achado por um catador de latinhas, na Estrada de Aparecidinha, no bairro Caxambu, a sete quilômetros do local onde a menina foi vista pela última vez.

Digitais

O cachorro que acompanhava o homem foi atraído para o interior da mata. Ele localizou o corpo e a Polícia Militar foi avisada. Os patins que a menina usava quando desapareceu estavam ao lado do corpo. Ela estava vestida com as mesmas roupas – shorts jeans e camiseta preta – do dia em que desapareceu.

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Uma perícia nos patins identificou duas impressões digitais, que foram encaminhadas ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O material será confrontado com as digitais de um casal que chegou a ser considerado suspeito e foi liberado após depoimento. A informação foi confirmada a VEJA pelo advogado do casal Jair Coneglian, que informou que seus clientes também foram convocados para fornecer material genético ao Instituto Médico-Legal (IML). Os dois foram envolvidos no caso por uma terceira pessoa, um servente de pedreiro também suspeito e preso.

Velório

Cerca de duas mil pessoas, segundo a Guarda Municipal, acompanharam, na manhã do dia 17 de junho, o sepultamento de Vitória no cemitério municipal de Araçariguama, interior de São Paulo. O corpo foi velado durante a noite de sábado, após passar por perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. Um clima de comoção marcou o velório e o sepultamento.

A mãe da menina, Rosana Guimarães, passou mal e não acompanhou o enterro. O pai, Beto Vaz, caminhou segurando a parte da frente do caixão. Devido ao grande número de pessoas, uma ala do cemitério precisou ser isolada. Alunos da escola onde a menina estudava prestaram uma homenagem à Vitória.

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