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Caso sobre jet ski muda de delegacia em SP

Por Da Redação
6 mar 2012, 20h20

Por Zuleide de Barros e Reginaldo Pupo

Santos – A Delegacia Seccional de Santos (SP) assumiu hoje o inquérito que investiga a morte de Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, atropelada por um jet ski no dia 18 de fevereiro em Bertioga, na Baixada Santista. A decisão do delegado seccional Rony da Silva Oliveira de avocar (trazer para sua autoridade) o inquérito foi tomada após o delegado originalmente responsável pela investigação concluir que ninguém seria indiciado.

Oliveira diz que o delegado de Bertioga, Maurício Barbosa Júnior, fez tudo o que deveria ser feito. “Estamos avocando o inquérito apenas porque temos mais condições materiais e humanas para atuar nesse caso”. O jet ski que atropelou Grazielly na Praia de Guaratuba estaria sendo conduzido por um adolescente de 13 anos, que depois do acidente fugiu do local com a ajuda de adultos. O equipamento pertence aos padrinhos do adolescente, mas eles negam ter autorizado que o garoto pilotasse o aparelho. Grazielly, que estava na areia quando foi atingida pelo jet ski, morreu após sofrer traumatismo craniano.

O seccional nega que tenha havido precipitação por parte do delegado de Bertioga. “O colega está sendo muito pressionado pela imprensa e de nenhuma forma ele pode ser acusado de não ter dado a devida atenção às investigações, que transcorreram no devido tempo, com a oitiva de várias testemunhas, o que resultou em um inquérito com mais de cem páginas”.

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Dez testemunhas foram ouvidas em Bertioga, entre elas parentes de Grazielly e do adolescente, além de pessoas que estavam na praia. Mas Oliveira lembrou que o jet ski ainda precisa ser periciado pelo Instituto de Criminalística, ação considerada fundamental para a conclusão dos trabalhos. Um garoto de 14 anos que estava com o adolescente que causou o acidente também será ouvido pela polícia. “Umas quatro pessoas ainda poderão ser ouvidas para a conclusão do inquérito”, disse o delegado seccional.

Depois de saber da conclusão do inquérito pelo delegado de Bertioga, o advogado da família de Grazielly, José Beraldo, disse que não desiste da possibilidade de um indiciamento. “Tenho certeza de que a promotora de Bertioga vai requerer ao juiz o indiciamento dos responsáveis”.

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