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Caso Amarildo: major e tenente têm habeas corpus negado

Os dois foram presos com outros oito agentes, mas acabaram transferidos para Bangu 8, após suspeitas de que estariam influenciando os demais réus

Por Da Redação
23 out 2013, 18h20

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de habeas corpus do major Edson Santos e do tenente Luiz Felipe de Medeiros, policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha acusados de envolvimento na morte do pedreiro Amarildo de Souza. Com a decisão, eles vão permanecer presos em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Os dois foram detidos no último dia 4, e encaminhados ao Batalhão Especial Prisional (BEP) da PM com outros oito denunciados. Mas o Ministério Público pediu a transferência deles após suspeitas de que estariam influenciando os outros réus no processo.

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O habeas corpus foi negado pelo relator e o mérito será julgado por todos os integrantes da 8ª Câmara Criminal, ainda sem data marcada. O colegiado também decidirá sobre o mesmo pedido impetrado pela defesa dos outros policiais militares réus no processo: Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinicius Pereira da Silva e Douglas Roberto Vital Machado. No dia 15 deste mês, o relator se posicionou contrário à medida.

Mais detidos – Nesta quarta-feira, mais três agentes foram presos por participação no crime. Eles se entregaram nesta tarde no Quartel General. Ao todo, 25 PMs foram denunciados pelo Ministério Público até o momento. Dez já estão presos há quase 20 dias, entre eles o major e o tenente. Todos responderão por tortura seguida de morte. Alguns ainda são acusados de ocultação de cadáver, formação de quadrilha e fraude processual.

Enquanto Amarildo era torturado por quatro PMs, doze ficaram vigiando o movimento no entorno. Oito permaneceram dentro do contêiner da UPP, onde também estava o major Edson, e são considerados omissos por não terem feito nada para impedir o que ocorria. Entre os que tiveram a prisão preventiva decretada nesta terça, o sargento Reinaldo Gonçalves era o único que permanecia no cargo.

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