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Cantareira encerra junho em alta, mesmo com chuva abaixo da média

Além dele, apenas o Sistema Rio Claro não perdeu volume de água armazenado no período

Por Da Redação
30 jun 2015, 11h34

Em junho não choveu o esperado sobre a região do Sistema Cantareira, mas, ainda assim, o nível dos reservatórios que compõem o principal manancial de São Paulo fechou o mês em alta, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Além dele, apenas o Sistema Rio Claro não perdeu volume armazenado de água nos últimos trinta dias. Esse último também foi o único a bater a média histórica de chuvas para junho.

O Cantareira opera nesta terça-feira com 19,9% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. O número considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado. Já comparado ao dia 1º de junho, quando estava com 19,8% da capacidade, o sistema somou 0,1 ponto porcentual ao volume de água represada.

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Ao longo do mês, as chuvas na região do manancial somaram 39,7 milímetros, ou seja, 67,8% da pluviometria esperada para o período. Com a seca, no entanto, o Cantareira – que iniciou o ano atendendo 6,5 milhões – passou a abastecer cada vez menos pessoas. Em junho, cerca de 200.000 paulistas foram remanejados para o Rio Claro e o Cantareira passou a abastecer 5,2 milhões.

Considerando o índice negativo do Sistema, que passou a ser divulgado pela Sabesp após determinação da Justiça, o Cantareira está com – 9,4% da capacidade. Já de acordo com o terceiro porcentual, que leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica, o manancial opera com 15,4% da capacidade.

Outros mananciais – Atual responsável por atender o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga voltou a perder volume armazenado de água e encerrou o mês no vermelho. Os seus reservatórios registram 75%, ante 75,2% do dia anterior.

Ao longo de junho, o Guarapiranga sofreu uma perda expressiva: cinco pontos porcentuais. No primeiro dia do mês, o nível estava em 80%. Sobre a região, a pluviometria acumulada foi de 27,2 milímetros, o que representa apenas 50,6% da expectativa para o período.

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Outro a registrar baixa foi o Sistema Alto Tietê. Atualmente, o manancial está com 20,6%, 0,1 ponto porcentual a menos do que na segunda-feira. Já comparado ao início do mês, quando estava com 22,3%, a queda foi de 1,7 ponto. Nesse período, choveu 68,8% do esperado.

Os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também sofreram queda no volume armazenado de água neste mês. Eles operam com 63,6% e 92%, respectivamente, ante 67,5% e 93,5% no dia 1º de junho.

Tendo chovido mais do que o dobro do esperado, o Rio Claro ganhou água represada. O manancial fecha o mês com 71,7% da capacidade: 15,2 pontos porcentuais a mais do que no início de junho. A pluviometria acumulada nesse período foi de 200,4 milímetros. A média histórica é de 95,4 milímetros.

(Com Estadão Conteúdo)

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