Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Caminhão derruba muro de Pedrinhas e seis presos fogem

Segundo o governo, um detento foi recapturado e cinco ficaram feridos durante a ação; policiais reforçam segurança do presídio nesta quinta

Por Da Redação
11 set 2014, 09h56

(Atualizado às 12h)

Seis presos fugiram do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis, no Maranhão, depois que criminosos derrubaram, com ajuda de um caminhão caçamba, um dos muros do Centro de Detenção Provisória do complexo, na noite desta quarta-feira. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), o ataque se deu justamente com o intuito de libertar os detentos. Durante a ação, agentes capturaram um dos sete que tentavam fugir. Outros quatro presos foram feridos.

A Secretaria de Segurança Pública prendeu Danrlei Rego da Conceição, de 19 anos, suspeito de envolvimento com o ato criminoso. Segundo a Sejap, quatro detentos feridos durante a ação haviam recebido os primeiros socorros após o ataque e continuam hospitalizados. São eles José Fernando Silva Lobato, Antonio José Nunes Furtado, Antonio Miguel Filho, e Nailson Emmanuel Costa Silva. Outro detento, Creilson Sodré Moraes, também se feriu mas recebeu os primeiros socorros e permanece na penitenciária.

Na manhã desta quinta-feira, agentes da Polícia Militar e do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (GEOP) reforçam a segurança no local e realizam a contagem de presos.

Leia também:

Presídio de Pedrinhas: quem pode, foge – e volta ao crime

Só neste ano, quatorze presos foram encontrados mortos no presídio – segundo a secretaria, alguns se suicidaram e houve um caso de esquartejamento. Também foram registrados ao menos dezessete casos de fuga – em um deles, quatro detentos escaparam por um túnel escavado no chão de uma cela. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sessenta presos foram assassinados em Pedrinhas no ano de 2013.

O presídio ganhou notabilidade no início deste ano por ter sido palco de barbáries entre brigas de facções rivais. Imagens e vídeos feitos pelos próprios detentos mostram encarcerados sendo decapitados e esquartejados. A crise chegou ao ápice quando líderes das facções deram ordens de dentro do presídio para realizar uma série de ataques na capital maranhense – uma menina, de 6 anos, morreu queimada em um ônibus.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.