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1/90 Mariane Wallau Vielmo tinha 25 anos e estudava Sistemas de Informação na Unifra, em Santa Maria (Reprodução/VEJA) 2/90 Michele Dias de Campos cursava medicina veterinária desde 2012. Segundo ex-professores, era uma aluna muito dedicada. (Reprodução/VEJA) 3/90 As irmãs Louise e Andressa Farias Brissow. Louise fez aniversário na última sexta e ganhou homenagem da irmã, que postou uma foto das duas no facebook com a legenda “paaaaraabéénss e vamos dá jeito na festinha né bonitinha!”. As duas nasceram em Itaqui. (Reprodução/VEJA) 4/90 O gremista Ricardo Stefanello Piovesan, natural de Nova Palma (RS)cursava agronomia na UFSM. (Reprodução/VEJA) 5/90 Rhaissa Gross Cúria estudava agronomia (Reprodução/VEJA) 6/90 Luiza Alves da Silva, uma das 231 vítimas do incêndio (Reprodução/VEJA) 7/90 Ivan Munchem, natural de Cândido Godói, estudava medicina veterinária na UFSM (Reprodução/VEJA) 8/90 Helena Poletto Dambros estudava medicina veterinária na UFSM. Natural de Dom Pedrito (RS), havia estudado em Ijuí e feito intercâmbio em Montreal, no Canadá, durante o ensino médio (Reprodução/VEJA) 9/90 Ângelo Nicolosso Aita, 24 anos, estudava veterinária na UFSM. Sua família mora em Alegrete, onde tem propriedade rural. Ângelo pretendia terminar a faculdade para trabalhar nas terras da família (Reprodução/VEJA) 10/90 Andressa Thalita Farias Brissow, de 24 anos, estudou na Faculdade de Direito de Santa Maria. Morreu com a irmã Louise na festa da Kiss (Reprodução/VEJA) 11/90 Juliana Oliveira dos Santos, natural de Tupanciretã, era estudante de enfermagem (Reprodução/VEJA) 12/90 Laureane Salapata da Silva (no centro), natural de Santo Ângelo, era estudante de terapia ocupacional. (Reprodução/VEJA) 13/90 Isabela Fiorini: 19 anos, de São Miguel do Oeste (SC). Estudava medicina veterinária na UFSM (Reprodução/VEJA) 14/90 André Cadore Posser, de 19 anos, estudante de engenharia florestal. Natural de Alegrete, morava a duas quadras da boate com a prima Mariana Cadore, de 25 anos. Adorava dançar, e, por conta disso, saía quase todo fim de semana (Reprodução/VEJA) 15/90 Ana Paula Anibaleto dos Santos cursava medicina veterinária desde 2012. Natural de Entre Rios (RS). Adorava cachorros e Pink Floyd. (Reprodução/VEJA) 16/90 Allana Willers, 18 anos, estudava jornalismo na UFSM. Natural de Ijuí, interessava-se por moda e música. Foi à festa acompanhada de seu namorado, Thiago Amaro Cechinatto, que cursava agronomia. (Reprodução/VEJA) 17/90 Ariel Nunes Andreatta estudava tecnologia de alimentos na UFSM (VEJA.com/VEJA) 18/90 Alex Giacomelli: natural de Tapera, estudava agronomia na UFSM e trabalhava como técnico agropecuário na empresa Stara (VEJA.com/VEJA) 19/90 Andressa Rooz Paz, 20 anos, cursava tecnologia em agronegócios (VEJA.com/VEJA) 20/90 Andrise Farias Nicoletti era estudante de agronomia da UFSM (VEJA.com/VEJA) 21/90 Augusto Malezan de Almeida Gomes: estudou no colégio Cilon Rosa, em Santa Maria, e torcia para o Grêmio (VEJA.com/VEJA) 22/90 Bárbara Moraes Nunes (VEJA.com/VEJA) 23/90 Bruna Camila Graeff, 20 anos, morava em Santa Maria desde o segundo semestre de 2012, onde estudava tecnologia em alimentos na UFSM. A família mora em São José do Inhacorá (Reprodução/VEJA) 24/90 Bruna Eduarda Neu: estudante de tecnologia de alimentos (Reprodução/VEJA) 25/90 Carlos Alexandre dos Santos Machado (Reprodução/VEJA) 26/90 Carolina Simões Corte Real, 18 anos, morava com a mãe e cursava tecnologia de alimentos na UFSM, onde também era bolsista. Estava na boate com um namorado, que também morreu (Reprodução/VEJA) 27/90 Danilo Brauner Jaques: 28 anos, músico, gaiteiro da banda Gurizada Fandangueira e o único integrante da banda que morreu. Um primo disse que ele havia conseguido escapar, mas voltou à boate para resgatar a sanfona. O jovem tinha carinho pelo acordeão e havia postado uma foto do instrumento com a legenda "minha criança" no Facebook (Reprodução/VEJA) 28/90 Dionatha Kamphorst: 18 anos, nasceu em Santana do Livramento, mas morava em São Gabriel. Teria ido a Santa Maria só para participar da festa. Formou-se em 2011 na Escola Estadual de Ensino Médio XV de Novembro, em São Gabriel (Reprodução/VEJA) 29/90 Emerson Cardoso Pain: 25 anos, cursava relações públicas na UFSM e era natural de Santa Maria. Foi à festa com a namorada, que sobreviveu, comemorar o novo emprego como atendente de uma pizzaria da cidade (Reprodução/VEJA) 30/90 Gabriela Corcine Sanchotene (Reprodução/VEJA) 31/90 João Aloisio Treulieb: estudou turismo no Centro Universitário Franciscano (Unifra) (Reprodução/VEJA) 32/90 José Manoel Rosa da Cruz: aluno de zootecnia da UFSM (Reprodução/VEJA) 33/90 Julia Cristofari Sául: 20 anos, natural de Jaguari, era estudante de medicina da Unisc. Era sobrinha do prefeito de Jaguari, João Mário (Reprodução/VEJA) 34/90 Juliana Moro Medeiros: 21 anos, havia acabado de passar no curso de soldado da Brigada Militar, em Montenegro. Morava em Santa Maria. Morreu ao lado do namorado Vinicius (Reprodução/VEJA) 35/90 Camila Cassulo Ramos (Reprodução/VEJA) 36/90 Walter de Mello Cabistani (Reprodução/VEJA) 37/90 Daniela Betega Ahmadw: estudava agronomia na UFSM (Reprodução/VEJA) 38/90 Vinicios Greff: 24 anos, estudante do curso de zootecnia da UFSM. Natural de Tupanciretã (Reprodução/VEJA) 39/90 Vanessa Vancovicht Soares: 25 anos, estudante de administração da Unifra. Natural de Santiago (Reprodução/VEJA) 40/90 Elizandro Oliveira Rolin: empresário, morava em Itaara e era sócio da Lojas Estilo Jovem (Reprodução/VEJA) 41/90 Shaiana Tauchem Antoline: 22 anos, mora em Santa Maria. Cursava publicidade na Unifra e artes cênicas na UFSM. Cantora, fazia apresentações na cidade (Reprodução/VEJA) 42/90 Thais Zimermann Darif: aluna de veterinária na UFSM (Reprodução/VEJA) 43/90 Vagner Rolin Marastega: aluno de agronomia da UFSM (Reprodução/VEJA) 44/90 Fernanda Tischer: estudante de veterinária da UFSM (Reprodução/VEJA) 45/90 Rogerio Cardoso Ivaniski (Reprodução/VEJA) 46/90 Vinicios Montardo Rosado: estudante de educação física de 24 anos, foi o precursor do rugby em Santa Maria. Um dos primeiros a sair da boate, voltou para ajudar outros colegas, mas não conseguiu voltar (Reprodução/VEJA) 47/90 Mirella Rosa da Cruz: estudava pedagogia na UFSM (Reprodução/VEJA) 48/90 Odomar Gonzaga Noronha: estudava ciências econômicas na UFSM (Reprodução/VEJA) 49/90 Marton Matana: estudante de engenharia florestal da UFSM (Reprodução/VEJA) 50/90 Vitória Dacorso Saccol: estudava nutrição no Cesnors (Reprodução/VEJA) 51/90 Marcelo de Freitas Salla Filho: 20 anos, estudante de direito, natural de Santa Maria, decidiu ir à festa com o irmão, Pedro, na última hora, depois de ganhar um passe para a área VIP (Reprodução/VEJA) 52/90 Luana Behr Vianna: natural de Santa Maria, estudava psicologia na Unifra (Reprodução/VEJA) 53/90 Letícia Vasconcellos: 35 anos, trabalhava na chapelaria da casa e deixa dois filhos (Reprodução/VEJA) 54/90 Alessandra Ferreira Flores (Reprodução/VEJA) 55/90 Leonardo Machado de Lacerda: 28 anos, 1º tentente no 1º Regimento de Carros de Combate, em Santa Maria. Natural do Rio de Janeiro (Reprodução/VEJA) 56/90 Bruna Brondani Pafhalia: tinha escritório de advocacia em Santa Maria (Reprodução/VEJA) 57/90 Leandra Fernandes Toniolo: 23 anos, estudante de radiologia (Reprodução/VEJA) 58/90 Leonardo Lemos Karsburg: estudava agronomia na UFSM (Reprodução/VEJA) 59/90 Larissa Terres Teixeira: professora da escola estadual Cícero Barreto, formada em Matemática pela UFSM. (Reprodução/VEJA) 60/90 Daniel Knabbem da Rosa 35 anos, natural do município de Taquari (RS), deixa um filho pequeno (Reprodução/VEJA) 61/90 Juliana Sperone Lentz: estudante de agronomia na UFSM (Reprodução/VEJA) 62/90 João Renato Chagas de Souza : 18 anos, natural de São Luiz Gonzaga. (Reprodução/VEJA) 63/90 Fernando Pellin: 23 anos, natural de Santo Augusto (RS), trabalhava na Caixa Econômica Federal, em Sarandi. Retornava das primeiras férias após a contratação na Caixa. Havia saído com o amigo Miguel May, que também morreu no incêndio (Reprodução/VEJA) 64/90 Ilivelton Koglin (Reprodução/VEJA) 65/90 Greicy Pazini Bairro: era natural de Manoel Viana (Reprodução/VEJA) 66/90 Guilherme Pontes Gonçalves: 19 anos, nascido em Cachoeira do Sul. Cursava agronomia na UFSM e estava na festa acompanhado da namorada, Stefani Posser Simeoni. Era filho único (Reprodução/VEJA) 67/90 Bibiana Berleze (Reprodução/VEJA) 68/90 Maria Mariana Rodrigues Ferreira: 18 anos, cursava medicina veterinária e sonhava seguir a carreira, como o pai. Frequentava a igreja católica (Reprodução/VEJA) 69/90 Flávia Decarle Magalhães: 18 anos, cursava o primeiro ano da faculdade de administração, no campi Palmeira das Missões da UFSM. Namorava Luiz Fernando Donati, que também está entre as vítimas (Reprodução/VEJA) 70/90 O casal Roger Dallagno, de 24 anos, que trabalhava em Paraí como operador de lixadeira, e Susiele Cassol. Dallagno estava em Santa Maria para visitar a namorada, estudante de ciência e tecnologia de alimentos (Reprodução/VEJA) 71/90 Natascha Oliveira Urquiza (Reprodução/VEJA) 72/90 Ricardo Dariva (Reprodução/VEJA) 73/90 Emili Contreira Ercolani (Reprodução/VEJA) 74/90 Alan Rembem de Oliveira (Reprodução/VEJA) 75/90 Viviane Tólio Soares (Reprodução/VEJA) 76/90 Bruna Karoline Geccai (Reprodução/VEJA) 77/90 Rogério Floriano (Reprodução/VEJA) 78/90 Franciele Vizioli (Reprodução/VEJA) 79/90 Rafael Quilião e Oliveira (Reprodução/VEJA) 80/90 Maicon Douglas Moreira Iensen (Reprodução/VEJA) 81/90 Mariana Machado Bona (Reprodução/VEJA) 82/90 Mauricio Loreto Jaime (Reprodução/VEJA) 83/90 Melissa Berguemaier Correia (Reprodução/VEJA) 84/90 Natana Pereira Canto (Reprodução/VEJA) 85/90 Octacílio Altíssimo Gonçalves (Reprodução/VEJA) 86/90 Pedro Morgental Silva (Reprodução/VEJA) 87/90 Tanise Lopes Cielo (Reprodução/VEJA) 88/90 Thailan Rehbein de Oliveira (Reprodução/VEJA) 89/90 Tiago Amaro Cechinatto (Reprodução/VEJA) 90/90 Tiago Dovigi Segabinazzi (Reprodução/VEJA)
Mais de 40 horas depois de passar pela maior tragédia de sua história – que deixou 231 mortos -, Santa Maria ainda reage com demonstrações de solidariedade. Enquanto aguardava o início de uma caminhada em homenagem às vítimas pelo centro, um grupo de jovens distribuía água e refrigerantes doados pela população, gesto comum por toda a cidade gaúcha entre os que tentam contribuir de alguma forma para amenizar o sofrimento alheio.
Um dos voluntários resumiu o sentimento que motivava ele e os amigos, e minimizou a importância da ajuda. “Ninguém ficou sem fazer nada, e eu estou fazendo a minha parte”, disse o desenhista industrial de 30 anos, que prefetiu não se identificar. “Sou como todo mundo.”
Infográfico: Como começou a tragédia em Santa Maria
Em outro grupo de estudantes, uma jovem em particular chamava a atenção pela quantidade de balões brancos que carregava. Universitária da Federal de Santa Maria, ela contava aos amigos que havia conseguido escapar da boate Kiss logo após o incêndio. “Fui dormir sabendo que havia seis mortos. Quando acordei, já eram mais de cem”, contou a menina, que preferiu poupar os pais do acontecido na casa noturna que frequentava assiduamente.
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Galeria: Conheça as vítimas do incêndio na boate Kiss
Do outro lado da Praça Saldanha Marinho – onde a mobilização começou às 18 horas, com um culto ecumênico -, Rita Isabel Franco, distribuía 50 faixas de tecido preto, que ela mesma confeccionou, para que os integrantes da caminhada colocassem no braço, em sinal de luto. Ali, estavam reunidos sobreviventes, familiares e muitos que não tinham qualquer relação direta com a tragédia, e só queriam fortalecer os fragilizados.
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Fotógrafa da boate Kiss relata o pânico no momento das chamas