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Câmeras flagraram suspeitos de roubar fábrica da Samsung

Imagens do circuito interno da empresa e de monitoramento das vias na região colocam a polícia na pista da quadrilha

Por Da Redação
9 jul 2014, 10h03

Imagens do circuito interno de câmeras da fábrica da Samsung em Campinas e do sistema de monitoramento de rodovias da região colocaram a Polícia Civil na pista do bando responsável pelo roubo milionário da última segunda-feira. Bandidos armados renderam funcionários e, durante mais de três horas, lotaram sete caminhões com 40.000 produtos eletrônicos. Os criminosos fugiram com os carregamentos sem serem perseguidos. Foi um dos maiores assaltos a indústrias no Estado de São Paulo. A empresa avalia em 14 milhões de reais a carga roubada, valor diferente do calculado pela polícia, de 80 milhões de reais.

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As câmeras mostram os criminosos usando rádios comunicadores no interior da empresa e um dos caminhões, flagrado no local do assalto, em movimento numa rodovia. “Estamos trabalhando com as imagens e montando o quebra-cabeça. Só posso dizer que a investigação está evoluindo e vamos solucionar o caso”, disse o titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Carlos Henrique Fernandes. As vítimas também examinam fotos de criminosos na tentativa de identificar os assaltantes que estavam com o rosto descoberto.

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Fernandes corrigiu dados divulgados no dia anterior que, segundo ele, tinham como base informações preliminares. O número de assaltantes que invadiram a fábrica está entre oito e onze, segundo ele. “A empresa fala em 50 reféns, mas, pelas imagens e por alguns depoimentos, achamos que são mais. Vamos aguardar a lista deles”, disse o delegado. No dia anterior a Polícia Civil havia falado em pelo menos 100 reféns.

Valor do roubo – Sobre a discrepância entre o valor do roubo estimado pela Polícia Civil o divulgado pela empresa o delegado esclareceu que a estimativa inicial levou em conta valores de mercado dos 40.000 itens roubados, entre celulares, smartphones, notebooks e câmeras digitais. Alguns lançamentos da linha de celulares chegam a custar 2.500 reais. “O cálculo do prejuízo feito pela empresa leva em conta outros valores, mas pedimos e a Samsung apresentará um levantamento detalhado.” Também foram levados doze revólveres da Sempre, empresa de segurança que atende a Samsung.

Na manhã desta terça-feira, o titular da DIG recebeu em Campinas representantes do Consulado da Coreia do Sul em São Paulo. Os coreanos, acompanhados por um dirigente da Samsung, queriam saber como estavam as investigações. Eles pediram pressa na solução do caso e se prontificaram a colaborar, segundo o delegado. Contatada, a Samsung informou que se manifestará assim que tiver novas informações e que está confiante no trabalho da polícia.

(Com Estadão Conteúdo)

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