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Camelôs querem Feira da Madrugada na Marginal Tietê

Prefeitura afirmou que não cederá permissão, que duraria enquanto espaço no Brás é reformado por questões de segurança

Por Da Redação
4 jun 2013, 10h14

Comerciantes da Feira da Madrugada, fechada pela Prefeitura de São Paulo para reforma, querem se instalar por sessenta dias num terreno na Marginal Tietê, ao lado da Ponte do Limão, na Zona Oeste da cidade. A administração municipal, porém, afirma que não cederá a permissão para que o comércio funcione no local provisoriamente.

O aluguel da área foi acertado com os proprietários, de acordo com o advogado que representa os ambulantes, Ayrton Vicente de Oliveira. “Demos entrada na documentação na prefeitura, solicitando o uso por sessenta dias, até a reforma ser concluída” argumenta. “Temos o aval dos donos para ficar aqui. Ninguém pode ficar sem trabalhar enquanto o pátio do Brás passa por reforma”, acrescenta.

Mas o Executivo municipal adiantou que não existe nenhuma previsão de a feira funcionar em outro local enquanto o terreno no Brás estiver em obras. A prefeitura ordenou o fechamento do espaço da Feira da Madrugada no fim de maio, sob o argumento de que a área não tem condições de segurança para abrigar 5 000 barracas. A previsão é que o local seja reaberto em dois meses.

Leia também: Propina amplia feira ‘sem lei’ da madrugada em SP

Exigências – As reformas para cumprimento de exigências de segurança no pátio do Brás, na região central, tiveram início nesta segunda-feira. Durante as obras, a prefeitura determinou que as atividades comerciais na feira estão suspensas. O custo estimado da reforma é de 4 milhões de reais.

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Nesta segunda, por volta das 16h, alguns ambulantes capinavam o terreno na Marginal do Tietê onde pretendem expor as mercadorias em tripés e tapetes, de forma improvisada. “O local é ótimo, tem estacionamento, e já é rota dos ônibus que vão para o Brás. É aqui mesmo que vamos trabalhar”, afirma Ronaldo Oliveira, de 31 anos, um dos ambulantes que pretendem se instalar no local.

Eles dizem que vão expor as mercadorias durante a madrugada, mesmo sem autorização da prefeitura. “Aqui é caminho dos ônibus, vamos avisar aos motoristas do Sul para parar por aqui nesta semana”, adianta Gérson Moreira, de 52 anos. Os ambulantes da Feira da Madrugada prometem organizar nesta terça-feira à tarde novo protesto em frente à Câmara Municipal.

(Com Estadão Conteúdo)

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