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Cabeleireiro morto na Av. Paulista pretendia adotar filho em 2019

Amigos e familiares acreditam que Plínio Henrique de Almeida Lima foi vítima de homofobia; polícia procura o homem que o matou com uma facada

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 dez 2018, 17h08 - Publicado em 22 dez 2018, 15h30

Plínio Henrique de Almeida Lima, um cabeleireiro de 30 anos, morreu esfaqueado na noite de sexta-feira 21 no cruzamento da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio com a Avenida Paulista. Parentes e amigos acreditam que Plínio, que passeava de mãos dadas com o marido, Anderson Souza, foi vítima de homofobia. A Polícia Civil do Estado de São Paulo está procurando o autor do assassinato, que conseguiu fugir.

O crime ocorreu por volta de 22h, quando Plínio, natural de Cajamar (SP), cidade a cerca de 30 km da capital paulista, voltava do Parque Ibirapuera subindo a Avenida Brigadeiro.

“Dois cidadãos estavam seguindo o Plínio, que estava de mãos dadas com o marido, Anderson. Os homens ficaram irritados e foram para cima do Plínio. Um deles deu uma facada na barriga dele e saiu correndo”, contou Eder Cruz, que era amigo de Plínio havia mais de vinte anos e conversou com familiares da vítima.

O crime foi registrado como “homicídio qualificado por motivo fútil” e, segundo a polícia, ocorreu depois de o grupo de Plínio ter reagido a ofensas – tese da qual Eder duvida. “O Plínio era uma pessoa supertranquila, na dele, nunca foi de brigar com ninguém. Só pode ter sido homofobia, não tem outra explicação. Conversei com o Felipe, irmão dele, e não pode ter sido outra coisa, algo encomendado, até porque o Plinio é de Cajamar e o crime aconteceu durante um passeio à capital. Ele não tinha problema com ninguém.”

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Eder contou que Plínio era gay assumido, bem aceito por familiares e amigos, e que tinha planos de aumentar a família em 2019. “Ele casou-se no cartório recentemente e contava a todos que tinha planos de adotar uma criança em breve.”

Plínio, que trabalhava como cabeleireiro e fazia bicos como garçom e auxiliar de cozinha, foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito e o outro homem que o acompanhava fugiram em direção à Estação Brigadeiro do metrô e ainda não foram localizados.

O corpo de Plínio chegará a Cajamar neste sábado, às 20h, e o velório acontece no domingo, 23, às 8h.

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