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Butão em festa por casamento de seu soberano com uma plebeia

Por Por Beatrice Le Bohec
12 out 2011, 16h59

O reino himalaio do Butão está em festa com o casamento de seu soberano com uma bela estudante plebeia de 21 anos, que terá por missão ajudá-lo a aumentar o índice da “Felicidade Nacional Bruta”, em um acontecimento descrito pela imprensa como um verdadeiro conto de fadas.

O retrato do futuro casal real é visto em todas as lojas e fachadas de Timbu, a pequena capital medieval, dias antes da cerimônia que acontece no sábado, no estádio local.

Três anos depois de sua coroação, na qual fez votos de proteger este remoto reino dos “danos da globalização”, o quinto “rei dragão” do Butão, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, de 31 anos, vai se casar com a filha de uma família plebeia, Jetsun Pema.

A imprensa insiste em afirmar que o casal se apaixonou à primeira vista durante um piquenique, quando a futura rainha tinha apenas sete anos.

Sua beleza, mais que a origem plebeia, causa entusiasmo e todo mundo aprova a noiva do rei, apelidado de “o príncipe azul do Himalaia” por sua aparência de astro que lembra Elvis Presley.

“Acho que ela é uma reencarnação de uma deusa”, afirmou Kinley Tenzin, de 15 anos.

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Os alunos do colégio Lungtenzampa, onde o rei estudou e, dez anos mais tarde, sua noiva, recordam com emoção a visita que o casal fez no mês passado.

“O rei nos falou de amor. Ele nos disse que não devemos ter medo de dizer a alguém que o ama”, afirmou Passang, uma adolescente de 16 anos.

De 1989 a 1993, o rei estudou um dia por semana neste colégio para poder conviver com seus súditos mais de perto. Depois foi estudar em Oxford.

A noiva estudou no mesmo estabelecimento entre 2000 e 2005, onde foi capitã do time de basquete. A diretora Kinley Pem a descreve como “inteligente e humilde, quase tímida”. Seu pai é piloto comercial e sua mãe dona de casa.

“Ela jamais teria imaginado que viria a ser a rainha do Butão”, comentou.

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O soberano é muito elogiado por sua proximidade com o povo, ao contrário do pai, que abdicou em 2006 e era mais austero.

Segundo Tshering Tobgay, chefe da oposição parlamentar, este casamento simboliza para os 700.000 butaneses a continuidade da família real.

“Nossa devoção pelo rei é muito forte porque ele é um servidor do país e de seu povo. Ele conhece quase todos os habitantes do reino, nos ouve e se comporta como nós, pegando a noiva pela mão. O povo gosta muito disso”, explicou.

O Butão, um pequeno país do tamanho da Suíça situado entre a Índia e a China, se orgulha de medir seu desenvolvimento econômico através de seu indicador “Felicidade Nacional Bruta”, apesar de problemas modernos como a droga.

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