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Bumlai recorre ao STF para não voltar à prisão

Advogados do pecuarista amigo de Lula pedem que seja levado em conta "estado indiscutivelmente debilitado" dele

Por Da redação
19 ago 2016, 18h39

A defesa do pecuarista José Carlos Bumlai ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de habeas corpus para que ele continue a cumprir a pena em casa. Os advogados alegam questões de saúde e pedem para que seja levado em conta o “estado indiscutivelmente debilitado do paciente”.

Na semana passada, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância em Curitiba, determinou que Bumlai volte para a prisão na próxima terça-feira. O pecuarista, no entanto, foi internado esta semana e a data adiada para o fim do mês.

“A simples notícia de que terá que voltar a cumprir prisão preventiva em regime fechado causou-lhe forte abalo emocional, o que contribuiu para que seu estado físico, já bastante debilitado, ficasse ainda mais vulnerável. Assim é que, desde o dia 10 de agosto, os sintomas que o acometem tem se tornado mais frequentes, inclusive com a necessidade de consultas médicas de emergência”, diz a peça da defesa.

No documento, os advogados pedem para que a volta à prisão seja substituída por uma medida “cautelar menos gravosa”, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O relator do caso no Supremo é o ministro Teori Zavascki, que pode tomar uma decisão monocrática ou levar o pedido para ser analisado pelos demais ministros do Supremo.

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Bumlai, de 71 anos, é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e por crimes financeiros no empréstimo de 12 milhões de reaus da Schahin para o PT em 2004. Ele havia sido preso preventivamente, por ordem de Moro, em novembro de 2015, na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.

A pedido da defesa de Bumlai e contrariamente à manifestação do Ministério Público Federal, Moro concedeu, em março deste ano, prisão domiciliar para que o pecuarista tratasse um tumor na bexiga. Durante o tratamento, o pecuarista passou por uma cirurgia cardíaca e teve a prisão domiciliar ampliada até 19 de agosto.

A defesa de Bumlai pediu nova ampliação do prazo e a Procuradoria-Geral da República se manifestou de maneira contrária. Desta vez, porém, Moro negou a prorrogação da prisão domiciliar do pecuarista e ordenou que Bumlai se apresentasse à Polícia Federal.

(com Estadão Conteúdo)

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