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Bruno nega acusações e diz que está “estarrecido”

Ministério Público denuncia goleiro do Flamengo e seu funcionário, Macarrão, pelo sequestro da jovem Eliza Samudio

Por Rafael Lemos, do Rio, e Andréa Silva, de Belo Horizonte (MG)
7 jul 2010, 22h27

Ministério Público estadual ofereceu denúncia contra goleiro do Flamengo e seu funcionário por sequestro

O goleiro Bruno, do Flamengo, terminou de prestar depoimento na Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio pouco antes das 22h desta quarta-feira. Ele permanece na delegacia e ainda não está confirmado se o atleta será levado para um novo depoimento em Belo Horizonte, como esperam policiais mineiros. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, preferiu não depor e alegou que só falará em juízo.

Bruno passou duas horas e meia respondendo a perguntas que se limitaram às informações fornecidas pelo primo adolescente do atleta. O goleiro negou ter conhecimento dos fatos relatados pelo menor. Ele e Macarrão permaneceram em salas separadas.

O advogado Michel Assef Filho, que deixou a delegacia assim que terminou o depoimento de Bruno, disse que ele está “estarrecido” com o que é atribuído a ele, não tem conhecimento dos fatos e negou todas as acusações. Segundo Assef Filho, é provável que o goleiro passe a noite na delegacia, que fica na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

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Bruno e Macarrão podem se tornar réus já nesta quinta-feira, mas por outro sequestro, também contra Eliza. O Ministério Público estadual ofereceu ontem denúncia contra os dois com base no inquérito instaurado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em 13 de outubro do ano passado, quando Eliza denunciou ter sido ameaçada pelo ex-amante, por Macarrão e outros dois amigos. O grupo, segundo denunciou a jovem, queria obrigá-la a fazer um aborto.

Os dois ainda são investigados, pela Delegacia de Homicídios de Contagem, em Minas Gerais, pelo crime de homicídio de Eliza. A delegada Ana Maria Paz, titular da unidade, acompanhou o depoimento de Bruno, prestado ao delegado Felipe Ettore.

Um avião da Polícia Civil de Minas Gerais está, desde a manhã, no Aeroporto Santos Dumond. Na capital mineira, Bruno e Macarrão são aguardados na manhã desta quinta-feira. A intenção do chefe do Departamento de Investigações da polícia mineira, Edson Moreira, é promover uma acareação entre Bruno, Macarrão e o menor.

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De acordo com o advogado do jogador, o adolescente que confessou participação no crime morava na casa de Bruno e, como consta no depoimento do menor, é primo de Bruno.

Buscas – O chefe do setor de investigação de crimes contra a vida de Minas Gerais, Wagner Pinto, informou que, nesta quinta-feira, serão feitas novas buscas na casa em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. O local foi apontado pelo adolescente como a casa onde Eliza teria sido morta e o ponto onde o cadáver teria sido jogado a cães rottweiler.

Segundo Wagner Pinto, há indícios de que foram cometidos crimes no local, mas ainda não foi localizado o corpo de Eliza. Investigadores procura, na casa, indícios como manchas de sangue, cabelos, ossos e restos mortais. A residência pertence ao ex-policial civil Marco Antônio Aparecido dos Santos, o Marquinho Paulista. Ele poderá ter prisão temporária pedida caso sejam encontradas evidências do crime.

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A polícia retirou da casa, na tarde desta quarta-feira, dez cães – nove deles da raça rottweiler – para poder vasculhar o quintal e as dependências da casa.

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