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Bruno e Macarrão devem se entregar no Rio

Advogados negociam transporte de suspeitos para Minas em avião da polícia

Por Andréa Silva, de Contagem (MG), e Rafael Lemos, do Rio de Janeir
7 jul 2010, 15h35

Chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas, Edson Moreira, confirma negociação para entrega dos suspeitos

Convencidos de que cedo ou tarde o goleiro Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, serão encontrados pela polícia no Rio, advogados dos dois principais suspeitos do desaparecimento da jovem Eliza Samudio negociam, para a tarde desta quarta-feira hoje, a apresentação da dupla. A condição, no entanto, é que, uma vez entregues aos policiais – eles são procurados por agentes mineiros e fluminenses -, os dois sejam levados para Belo Horizonte.

A delegada que preside o caso na Delegacia de Homicídios de Contagem, Alessandra Wilke, está no Rio, acompanhada de uma equipe de policiais. Eles chegaram à cidade pela manhã, em um avião da Polícia Civil de Minas Gerais. O objetivo dos advogados é garantir que Bruno e Macarrão sejam levados de avião para Belo Horizonte.

O chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas, Edson Moreira, confirmou no início da tarde desta quarta-feira que a negociação havia sido iniciada. Moreira, que criticou duramente a divulgação, por autoridades do Rio, da decretação de prisão dos suspeitos, reivindica para Minas Gerais o direito de manter – e interrogar – Bruno e Macarrão. “Nunca vi esse tipo de coisa. Decretam a prisão e publicam em sites, dando aos acusados todas as chances de fugir”, afirmou.

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O delegado de Macarrão, Ércio Quaresma, entre dezenas de frases de efeito, afirmou, pela manhã, que “temia pela segurança de seu cliente”. A polícia do Rio, segundo Quaresma, “troca tiros a torto e a direito”, o que coloca em risco os envolvidos no caso. “Temo até uma tentativa de resgate por policiais cariocas, caso eles estejam em uma viatura da polícia de Minas”.

Há uma diferença substancial entre as decretações de prisão das justiças do Rio e de Minas. No Rio, apenas Bruno e Macarrão tiveram prisão temporária deferida. O motivo é o envolvimento dos dois no seqüestro de Eliza, como informa nota emitida pelo Ministério Público estadual do Rio.

Em Minas Gerais, a prisão temporária decretada pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, de Contagem, é por 30 dias. O objetivo, neste caso, é “preservar a instrução criminal”. O pedido feito pelo promotor Gustavo Fantini é no sentido de evitar que os suspeitos atrapalhem o andamento do inquérito, o que pode acontecer com eliminação ou adulteração de provas. A juíza decretou as prisões, além de Bruno e Macarrão, da mulher do jogador, Dayanne Souza, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, Elenílson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales Camilo. Os únicos que ainda estão foragidos são Bruno e Macarrão.

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